sábado, 18 de junho de 2011

O EVANGELHO DA CURA

E, convocando seus doze discípulos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos...E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o Evangelho e fazendo curas por toda a parte...E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava do Reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura.” (Lc.9:1,2, 6, 11).

De acordo com este texto das Escrituras do Novo Testamento, o Evangelho consiste de duas coisas:
           1. “Pregar o Reino de Deus” (Lc.9:2); “anunciando o Evangelho” (9:6); “Falava-lhes do Reino de Deus” (9:11); “anuncia o Reino de Deus” (9:60); 
           2. “para curarem enfermidades” (9:1); “curar os enfermos” (9:2); “fazendo curas por toda parte”; “sarava os que necessitavam de cura” (9:11). 

É claro que tanto a expulsão de demônios, quanto a ressurreição de mortos, estão incluídas nas curas. Se separarmos a pregação do Evangelho, das curas, teremos um Evangelho mutilado, como, de fato, tem acontecido. Mateus resume a mesma doutrina assim: “E percorria Jesus toda a Galiléia, ENSINANDO nas suas sinagogas, e PREGANDO o Evangelho do Reino, e CURANDO todas as enfermidades e moléstias entre o povo.


1. A BASE TEOLÓGICA DA CURA

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas ENFERMIDADES e as nossas DORES levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas TRANSGRESSÕES e moído pelas nossas INIQÜIDADES; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.” (Is.53:4,5). 

Em virtude do meu condicionamento teológico denominacional, durante muito tempo eu só via, na profecia de Isaías 53, a menção ao pecado, na forma de transgressões e iniqüidades. O condicionamento teológico me cegava. Até que um dia eu vi que o profeta falava, tanto de pecados, como de doenças. E foi assim que Mateus entendeu quando registrou o seguinte: “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.”


2. O EVANGELHO MAIS FÁCIL

Em Mc. 2:9 Jesus pergunta aos escribas que o censuravam em seus corações, por ter ele declarado o perdão dos pecados do paralítico: “Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?” É claro que é mais fácil declarar o perdão dos pecados, do que ordenar a um paralítico que ande. 

O perdão dos pecados não é de fácil comprovação, enquanto que a cura de um enfermo, é de fácil comprovação, até mesmo por meios científicos, como é o caso dos exames laboratoriais. Aos poucos a igreja foi se afastando da cura, por exigir ela uma demonstração de poder. E as novas gerações só conheceram um Evangelho que pregava o perdão de pecados, que é mais fácil. Porém, o prejuízo que advém, desse ensino, não vale a pena. As pessoas têm sido privadas de um aspecto fundamental do Evangelho. 

Ultimamente tem sido dada muita ênfase na Cura Interior, o que é correto, porém corre-se o risco de se perder de vista a Cura Exterior, isto é, a cura do corpo. O Evangelho trás a Cura do Espírito (perdão dos pecados), a Cura da alma (Cura Interior), e Cura do Corpo (cura das doenças e exorcismos).

3. O QUE SÃO AS CURAS

a) SINAIS 
Um sinal é algo que você pode ver ou ouvir e transmite uma mensagem cifrada ou codificada. Por exemplo, uma placa de sinalização em uma rua proibindo o estacionamento, é um sinal, que só pode ser entendido por quem conhece o seu significado. De outra maneira, seria melhor escrever literalmente “É proibido Estacionar”. Mas aí, só seria entendido por quem sabe ler. Por isso que quem não sabe ler, não pode ter Habilitação para dirigir veículos automotores, deduzo eu. Daí que a escrita é também um sinal cifrado. Quem sabe ler os hieróglifos egípcios? Ou grego? ou hebraico? Mas a curas são sinais, senão vejamos. “E estes SINAIS seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão...E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os SINAIS que se seguiram.Amem!” E em I Co. 14:22 Paulo preleciona “De sorte que as línguas são um SINAL , não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é SINAL para os infiéis, mas para os fiéis.” Paulo não está dizendo nenhuma novidade, pois Jesus já tinha dito que as línguas eram um Sinal. 

Por isso que quando Paulo chegou à ilha de Malta, por conta de um naufrágio, aconteceu o seguinte: “Aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou. Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades e sararam.” (At.28:8,9). Ninguém na ilha jamais tinha ouvido falar do Evangelho, mas as curas foram um sinal de Deus, para credenciar o Evangelho diante dos nativos, que provavelmente se converteram.

b) UM DIREITO DE ALIANÇA 
Em Mt.15:21-28, Jesus a chama de “pão dos filhos”, isto é, um direito de aliança. Embora ele tenha atendido ao pedido da mulher cananéia , que, é óbvio, não tinha aliança, ela se conformou em receber as migalhas que caem da mesa dos seus senhores, e o fez, em virtude de sua fé. A cura como um direito de aliança, já vem desde o Antigo Testamento, em Ex. 15:26: “E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos , e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus Estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara.” 

Observe que neste caso, da cura como um direito de a liança, a cura está condicionada à obediência aos termos da aliança. Na verdade a promessa é de nem adoecer, mas, em caso de adoecer, “Eu sou o Senhor que te Sara(Jeová-Rafá). Em Deuteronômio 28, Deus promete punir com enfermidades, os que forem desobedientes aos termos da aliança. “Será,porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os teus mandamentos e os seus Estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão:...O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, e com hemorróidas, e com sarna, e com coceira, de que não possa curar-te. O Senhor te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de coração.” (v.15,27,28). Neste caso, a cura é um direito de aliança,e a enfermidade, um castigo pela quebra da aliança. Neste caso é só para crente, tanto a cura, como o castigo.

c) UM ATO DE MISERICÓRDIA DE DEUS
No caso da cura do endemoninhado gadareno, Jesus conclui seu diálogo com ele, dizendo: “Vai para a tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.” (Mc.5:19). No caso da ressurreição do filho da viúva de Naim, Lucas registra: “E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.” (Lc.7:13). No caso da ressurreição de Lázaro “Jesus chorou.” (Jo.11:35). No caso da parábola do bom samaritano, que Jesus contou, o samaritano “moveu-se de íntima compaixão” , diante do homem ferido.(Lc.10:33). Em casa de Mateus, Jesus disse aos fariseus: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia e não sacrifí cio.” E ainda em Mt. 12:7, falando de novo com os fariseus, disse: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” Jesus curou e cura, motivado por sua compaixão e misericórdia.

d) RESPOSTA DE ORAÇÃO 
Em Jo. 14: 13,14, Jesus diz “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” Mas é claro que é necessário crê, pois ele diz também “Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.” (Mc.11:24). Tiago também diz “Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.” (Tg.1:6).


4. PARA QUEM É A CURA?

Além do que pode ser inferido do que já foi dito, a cura é para os humildes. Em Lc. 4:18, Jesus diz: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, ENVIOU-ME A CURAR OS QUEBRANTADOS DE CORAÇÃO.” No Salmo 51, Davi diz “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (v.17). Um exemplo clássico é o caso de Naamã, o general sírio. Ele tinha lepra, e enquanto se manteve altivo e orgulhoso, não recebeu a cura, mas quando se humilhou, e obedeceu à orientação do profeta Eliseu, foi curado. (II Rs. 5).

quinta-feira, 2 de junho de 2011

CERTAMENTE MORRERÁS

Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

O conceito de morte física que conhecemos, acontece quando o sangue para de circular no tecido do corpo, deixando de levar o oxigênio, e este tecido fica necrosado (de Nekrós, em grego, morto). A partir daí começa o processo de apodrecimento, que a Bíblia chama de corrupção. “Pois não deixarás a minha alma no Sheol (inferno), nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Salmo 16:10). Pedro, no dia de Pentecoste, usa este Salmo Messiânico como argumento em favor do ressurreição de Jesus, antes que o seu corpo apodrecesse.

Esta é a morte física, que podemos conhecer muito bem, pois pode ser comprovada pela investigação científica. Porém, quando Deus disse "Certamente Morrerás", Ele se referia a dois tipos de morte, a física e a espiritual: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder A SEGUNDA MORTE, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos.” (Ap.20:6). 

Porém, quando Deus deu ordem a Adão que não comesse do árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem não sabia de nada disso. E, de fato, ele não caiu fulminado, quando comeu, mas algumas coisas aconteceram. Conheceram que estavam nus, ficaram com medo, pela primeira vez, e se esconderam da presença de Deus. Eu creio que aí começou o processo da morte espiritual. Esta já não é tão fácil de explicar, pois acontece no âmbito do espírito, e não pode ser detectada por exames de laboratório. Mas, como toda realidade é paralela, isto é, podemos entender as coisas do mundo invisível, a partir do seu correspondente no mundo visível, o processo é o mesmo da morte física.

Assim como o sangue e o oxigênio circulavam pelas veias e artérias do Adão, o Espírito de Deus circulava pelo seu organismo espiritual. Assim como o sangue e o oxigênio davam vida ao corpo do Adão, o Espírito de Deus dava vida ao seu corpo espiritual. “Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.” (I Co. 15:44). Se tirarmos o sangue e o oxigênio do corpo físico de alguém, esta pessoa morrerá em poucos segundos. Quando o Adão desobedeceu a Deus, ao comer da árvore proibida, o Espírito de Deus se retirou dele, e o seu organismo espiritual começou a morrer, que veio culminar na sua morte física. “E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu.” (Gn.5:5).

A partir daí, os filhos, descendentes do Adão, já nascem sem o Espírito de Deus, isto é, já nascem acometidos pela corrupção, que um dia culminará na sua morte física, pois espiritualmente já estão mortos. 

No Antigo Testamento alguns homens receberam novamente o Espírito de Deus, mas também o perderam quando a semelhança do Adão, desobedeceram também a Deus. “Então, o Espírito de Deus se apoderou de Saul, ouvindo estas palavras, e acendeu-se em grande maneira a sua ira.” (I Sm.11:6). “ E o Espírito do Senhor se retirou de Saul...” (I Sm. 16:14). “Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão com que transgrediu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar e não buscou o Senhor, pelo que o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.” A semelhança com o caso de Adão não é por acaso.

Então a corrupção, que é o apodrecimento, tanto físico quanto espiritual, tem alguns efeitos, tanto no corpo, quanto no espírito. Vamos deixar de lado o efeito da corrupção no corpo físico, e vamos considerar os efeitos da corrupção no espírito humano. Pedro, na sua segunda Carta, diz que os falsos mestres são “escravos da corrupção”, e ainda que eles “perecerão na sua corrupção” e que um dia eles tinham “escapado das corrupções do mundo” pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo.(II Pd. 2:12,19,20). 

A corrupção está associada com uma palavrinha muito repetida no Novo Testamento: a concupiscência. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” Ora, a concupiscência é desejo. Então, a corrupção suscita desejos no espírito humano, que se forem atendidos, ou, consumados, terão efeitos no corpo físico, como é o caso da doença.

O corpo humano foi feito originalmente por Deus, para ser a habitação do espírito humano e do Espírito de Deus. Uma vez que o Espírito de Deusa se retirou do adão, ficou um vazio nele, que, fatalmente, deveria ser preenchido por outro espírito. Mais uma vez vamos lançar mão da analogia, com o caso de Saul. “E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor.” É questão matemática. Saiu um espírito, e entrou outro. O corpo não pode ficar somente com o espírito humano, pois não foi planejado originalmente para isso. Outro texto:
 “E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então, diz: Voltarei para a minha casa donde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e , entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.” (Mt.12:43-45).
A casa do espírito é o corpo, e estava desocupada porque o espírito de Deus não a estava ocupando. Quando o Espírito de Deus ocupa a sua casa o corpo humano, os efeitos são evidentes na vida dessa pessoa. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio.”(Gl.5:22). 

Ora, se a habitação do Espírito de Deus num ser humano produz esses efeitos, os efeitos contrários só podem ser produzidos por espíritos imundos, que são a antítese do Espírito Santo. A corrupção, que é aqui chamada de Carne, produz os seguintes efeitos, por meio da concupiscência ou desejos: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias.” (Gl.5:19-21). Veja ainda estes versos: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Co. 3:16). Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co. 6:19). 

O Evangelho de Jesus Cristo veio restaurar o homem à condição anterior ao pecado de Adão, com a ressalva da morte, pois o homem ainda morre. Paulo também diz “Porque em esperança somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?”(Rm.8:24). Ainda morremos, até chegar a redenção do nosso corpo, na ressurreição.

O ponto que quero chegar é que os desejos impuros provocados pela corrupção da nossa natureza espiritual, se forem consumados, provocam a morte espiritual. Somente o poder de Jesus Cristo ressuscitado pode interromper o processo de apodrecimento moral e espiritual que acometeu o ser humano com o pecado. O homossexual é tão necessitado de cura quanto o adúltero, o fornicário, o beberrão, o glutão, o ladrão, o homicida, e outros pecados semelhantes a estes. 

A grande questão é que não existe um movimento organizado de fornicários, de adúlteros, de glutões, de ladrões, de beberrões, tentando impor a sua maneira de viver ao conjunto da sociedade, através da intimidação. Poderíamos até criar uma lei criminalizando a conduta discriminatória contra os adúlteros, os fornicários, os glutões, os beberrões, e outros, que têm o direito de praticar seu estilo de vida particular, sem ameaçar impor sua maneira de pensar e viver ao restante da população. 

A questão da raça é outra faceta do problema, já que muitos negros foram libertados do poder do pecado pela habitação do espírito de Deus, sem precisar mudar de cor. A libertação da corrupção inclui todos os efeitos danosos do pecado na natureza humana. 

Seja o homossexual, seja o fornicário, seja o adúltero, seja o glutão, o beberrão, o ladrão, precisam igualmente de libertação, mas não precisa mudar a cor da pele. Se um negro for homossexual, glutão, beberrão, adúltero, mentiroso, precisa de libertação. Mas se ele for santo, tendo sido justificado, mediante o arrependimento e o perdão, e santificado, mediante a habitação do Espírito de Deus no seu corpo, ele é livre, sem precisar mudar a cor da pele. 

Quando o homossexual se associa com o negro, reivindicando tratamento igual, a comparação não é justa. A Escritura coloca no mesmo barco o homossexual, o glutão, o beberrão, o mentiroso, o fornicário, o adúltero, seja ele de que cor for. No outro barco estarão o negro, e branco, o índio, o amarelo, o asiático, o Porto-Riquenho, e seja qual raça for, desde que seja santo. 

O Comandante de um barco é Adão, o do outro é Cristo. Paulo diz: “Acho então esta lei em mim: que quando quero fazer o bem,o mal está comigo. Porque segundo o homem interiortenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e em prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.” ( Rm.7:21-25). 

E ainda Jesus diz “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...todo aquele que comete pecado é escravo do pecado...Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.”(Jo.8:32,34,36). A verdade continua sendo a do princípio, pois, se desobedecermos a Deus, com fez Adão, certamente morreremos; se, porém, obedecermos a Deus, como fez Jesus, seremos libertos por ele, e certamente viveremos.