segunda-feira, 23 de maio de 2011

AS DUAS ALIANÇAS

o que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças: uma, do monte Sinai, gerando filhos para a escravidão, que é Agar.” (Gl. 4:24).

Aliança (diatêkai, no grego koinê) também significa Pacto, Concerto e Testamento. A Bíblia fala de várias Alianças, mas, principalmente de duas. A Lei e a Graça; O Judaísmo e o Evangelho; A Velha e a Nova Aliança.

A velha Aliança está bem clara no texto de Gálatas, pois aconteceu no Monte Sinai, na outorga da Lei a Moisés, quando recebeu as duas Tábuas do Testemunho,contendo os Dez Mandamen-tos. “E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial.” (Ex.19:16). A Velha Aliança, a aliança da Lei, começou em Ex. 19, tendo sua vigência a partir daí, até o Novo Testamento, indo, por assim dizer, até o dia de Pentecoste. 

Assim, o Velho Testamento não é a Velha Aliança, mas a contém. Nem tampouco, o Novo Testamento é a Nova Aliança, mas a contém. Aliás, existe uma grande confusão, em virtude dos termos envolvidos. Como já vimos, a palavra “Testamento” significa aliança. O Velho Testamento é chamado de Escritura; Escrituras; Lei de Moisés, Profetas, e Salmos. Os escritos do apóstolo Paulo são chamados de Escrituras em II Pe 3:16. Assim, podemos dizer que a Bíblia é constituída de duas partes, que são as Velhas Escrituras e as Novas Escrituras. As Velhas Escrituras contém a Velha Aliança, e as Novas Escrituras contém a Nova Aliança. As duas Escrituras são complementares, mas as duas Alianças são excludentes. 

Devemos lembrar de que a Aliança é uma lei, como está em Hb. 7:12 “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” É o conflito de leis no espaço. Duas leis não podem ocupar o mesmo espaço, Lex Posteri Revogat priori. A Lei mais nova revoga a lei mais velha, automaticamente.

Os judeus do tempo de Paulo, estavam tendo dificuldade em separar as duas alianças. Queriam circuncidar os crentes gentios. Tinha até uma certa coerência, pois a Circuncisão foi instituída em Gn.17, com Abraão, antes da Outorga da Lei a Moisés. Mas a circuncisão não cabe na Nova Aliança, porque as antigas Escrituras são sombra e figura das realidades que as Novas Escrituras vieram revelar: “Ora, se Ele estivesse na terra, nem seria sacerdote, havendo já os que oferecem dons segundo a lei, os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais...” (Hb.8:5); e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos,, esteve oculto em Deus, que tudo criou.” (Ef.3:9). Se misturarmos as duas aliança, sem fazer distinção entre elas, incorreremos em erro, como os judeus do tempo de Paulo estavam incorrendo.

Paulo argumenta que o fato de Abraão ter tido duas mulheres, que lhe deram dois filhos, é uma alegoria. As mulheres, Sara e Agar, são as duas alianças. Agar é a aliança do Sinai, que dá à luz filhos para a escravidão. Agar e Sinai correspondem à Jerusalém física, que é escrava com seus filhos. Sara é a nova aliança, como Jesus disse “Este cálice é a Nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lc.22:20). A Velha Aliança foi inaugurada no Sinai, quando Moisés recebeu a Lei. A Nova Aliança foi Inaugurada no Pentecoste, quando o Espírito Santo veio para ficar com os discípulos. A velha aliança é da letra, a nova é do Espírito. 

Paulo argumenta com os judeus dizendo que os judeus naturais, que estão sob a égide da velha aliança são escravos. Somente os judeus que se batizam em Cristo, entrando na nova aliança, é que são livres, juntamente com os gentios que também crêem. Tanto os gentios que estão sem lei, quanto os judeus que têm a lei da velha aliança, estão perdidos. Mas os judeus e os gentios que crêem em Jesus, são livres.

Os judeus achavam que cumpriam a lei,e por isso estavam salvos. Mas, em Mateus 5, Jesus demonstra a eles que a lei não era o que eles pensavam, pois, se somente olhasse para uma mulher para cobiçá-la, o homem já teria quebrado a lei, no mandamento de "não adulterarás". Jesus demonstrou que era impossível um homem pecador cumprir a lei. Por isso disse aos discípulos “Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” 

A Lei, como meio de justificar o homem, foi descartada. É pela justiça da fé. O justo viverá da fé. Os termos da Nova Aliança estão no Novo Testamento, ou Novas Escrituras. O nosso sacerdócio é o de Melquisedeque, não o de Arão. O nosso Sumo-Sacerdote é da tribo de Judá, não da de Levi. Abraão é o nosso pai, e exemplo de fé e de obediência. Creu no que Deus disse, e obedeceu ao que Deus lhe mandou, até oferecendo o seu único filho Isaque, para ser sacrificado. 

Defina em que aliança você está. É na lei de Moisés, ou na Nova aliança, de Jesus Cristo? Os apóstolos escreveram nas Cartas os mandamentos de Jesus.(At.1:1,2). “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (Jo.1:17).

sábado, 21 de maio de 2011

A BÍBLIA É A CONSTITUIÇÃO DO CRISTIANISMO?

Acabei de assistir a uma entrevista na TV SBT, no Programa do apresentador Jorge Said, onde foram entrevistadas três pessoas, sendo uma delas um pastor. O assunto em pauta era a questão homossexualismo, ou como se costuma dizer hoje, homofobia. Acompanhei atentamente os argumentos de todos, mas, principalmente os do pastor. E, diga-se de passagem, pareceu-me uma pessoa muito bem instruída, tanto na cultura secular, quanto na religiosa. Porém, como sou da área, detectei um detalhe, que pode ter passado despercebido por um leigo em matéria de religião.

O pastor disse, e com muita propriedade, que a Bíblia diz no Pentateuco, que a criança rebelde contra os pais, deveria ser apedrejada, e que o homem que mantivesse relação sexual com mulher menstruada, deveria ser também punido, do mesmo modo que diz que o homem que se deitasse com outro, como se fosse mulher, deveria ser morto. E que os cristãos, para serem coerentes, deveriam adotar todos os textos, e não somente o que diz respeito ao homossexualismo. Ele está certo. Disse também que Jesus, em momento algum, condenou o homossexualismo. Ele também está certo nisto. Na verdade, Jesus não condenou os pecadores, mas repreendeu fortemente os líderes religiosos de seu tempo, pela sua hipocrisia. Até aqui tudo bem. Falou também que, na interpretação da Bíblia, deveria ser levado em conta as questões culturais, históricas e gramaticais. É a exegese e a hermenêutica, que devem ser consideradas na interpretação de um texto, seja religioso ou secular. Agora vamos fazer a correção.

A Bíblia não é a constituição do cristianismo. O Judaísmo adota o Velho Testamento, e é problema dos judeus, harmonizar sua Escritura com os problemas da sociedade. Reforço o meu argumento de que a Constituição do Cristianismo é o Novo testamento, a Nova Aliança, que começou oficialmente no Dia de Pentecoste, e que os Preceitos Constitucionais da Igreja são as epístolas (Cartas) dos Apóstolos de Jesus Cristo. “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera.” 

A Igreja é de Jesus, que lhe deu mandamentos, por meio do Espírito Santo, aos apóstolos, que escreveram esses mandamentos nas Cartas e os enviaram às igrejas. (At.1:1,2). Portanto, se queremos saber o que o Legislador da Nova Aliança fala sobre homossexualidade, devemos buscar nas Cartas Apostólicas. As Cartas são normativas para a Igreja. E não é a opinião de Paulo, de Pedro, ou de João, mas os mandamentos do próprio Cristo. Já começa com Romanos 1:24-27: 
“Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” 

E ainda, o mesmo apóstolo, em I Co. 6:10,11: 

“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões,nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.” 

É interessante que Paulo não inclui nesta lista de pecados, nem os negros, nem os gordos, nem as mulheres, que têm sido alvo de discriminação. Porque ser negro não é pecado,nem o negro precisa ser lavado até ficar branco, para poder entrar no céu. E aqui, Paulo não fala de apedrejar, nem de discriminar, mas adverte, que os que não forem libertos daqueles pecados, não entrarão no reino de Deus. 

Ser justificado fala de perdão, mediante arrependimento. Lavado, santificado, fala de uma ação direta do Espírito Santo, sobre um hábito enraizado, reforçado por forças espirituais do mal. A pessoa está escravizada. Ela quer se libertar, mas não pode. Ela precisa de um Libertador. Mas, para que alguém peça ajuda, ela precisa se convencer de que precisa de ajuda, que ela está cativa. Jesus disse “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.” E “Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” E veja que o texto de I Corintios não fala só de pecado sexual, nem só de pecado homossexual. É verdade que todos os pecadores devem estar na igreja, buscando ajuda, pois é onde deveriam encontrá-la. 

Mas a igreja pode não ter poder para libertar os cativos. E nesse caso, erra quem não admite seu pecado, e erra também, quem não admite que a igreja precisa do poder do Espírito Santo. Talvez deva haver arrependimento de ambos os lados, e os dois grupos juntos devem clamar por socorro a Deus, pois “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” O que não se pode é iludir pessoas, dizendo que está tudo bem, quando não está. “E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” (Jr.8:11).

No caso de Romanos 1, fica claro que o homossexualismo é um castigo de Deus, contra os que cometeram o pecado de idolatria, adorando a imagem de homem, de aves, de quadrúpedes, e de répteis. Este ensino se harmoniza com Provérbios 22:14 “Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irá cairá nela.” Neste caso, o pecado sexual é a conseqüência de um pecado anterior, que pode ser idolatria, orgulho, ou outro qualquer, que provocou a ira de Deus. É interessante que Romanos 1 também diz o mesmo “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens...”(Rm.1:18). De Deus não se zomba, diz Gálatas 6:7. A criança já pode nascer sob o domínio de espíritos imundos, por causa do pecado dos pais. É o que se chama de maldição hereditária. Mas o caminho da libertação é por meio do arrependimento. E isto é um princípio, que é válido em qualquer tempo ou lugar.

sábado, 14 de maio de 2011

OS FILHOS DE DEUS E A DISPERSÃO

“E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.” (Jo.11:52).

Segundo este texto, a morte de Jesus tinha um duplo propósito: ele deveria morrer pela nação, e reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. Vamos examinar o segundo propósito.

1. OS FILHOS DE DEUS

Precisamos entender o significado da expressão “filhos de Deus”. Para isso, iremos ver se a linguagem do Antigo Testamento se harmoniza com a do Novo. Em Gn.4:1, está escrito “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.” O verbo conhecer aqui tem o sentido de fazer sexo. No Novo Testamento, em Mt. 1:25 está escrito: “e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus.” Aqui também o sentido de conhecer é fazer sexo.

Em Gn. 6:2 aparece, pela primeira vez, na Bíblia, a expressão filhos de Deus, com a seguinte redação: “e viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.” Há fortes indícios de que estes filhos de Deus aqui, são anjos. Em Jó 38:7 diz “quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?” E aqui o tempo é o momento em que Deus criava a terra, bem antes da criação do homem, e se refere certamente aos anjos. Em Jó 1:6 está escrito “E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.” E em 2:1 “E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o Senhor.” O fato de Satanás estar no meio dos filhos de Deus, pode indicar que mesmo os anjos caídos, são chamados de filhos de Deus. Esta é a linguagem do Antigo testamento.

No Novo Testamento, a expressão filhos de Deus passa a se referir ao homem. Em Jo.1:11,12 diz “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quanto o receberam deu-lhes autoridade para se tornarem filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.” Será que todos os homens que crêem no nome de Jesus, podem se tornar, como os anjos, filhos de Deus? É o que o texto diz. Só que os anjos são espíritos, imortais, enquanto que o homem é carne. Deus é espírito, e os anjos, como filhos de Deus, também são espíritos. Como pode o homem de carne mortal, ser filho de Deus, que é espírito e imortal? Mas pode.

Em Gl. 4:5 diz que Jesus veio na plenitude do tempo, para nos adotar como filhos de Deus. Em Rm.8:14-17 diz que a prova de que Deus nos adotou como filhos, é que nos deu o seu Espírito, para habitar em nós. Em Lc.3:38 diz que Adão era filho de Deus, apesar de ter sido feito do pó da terra.

Os espíritas, adotando as doutrinas do Hinduísmo, crêem na reencarnação. Eu creio na doutrina da encarnação. Jesus era espírito, e vivia com o Pai, antes de se encarnar, num corpo humano. Será que houve a mesma coisa conosco. Se os anjos eram filhos de Deus, e foram seduzidos por Lúcifer, e caíram, Deus os abandonou à sua própria sorte? Ou será que Deus os está enviando à terra, sem memória, para dar-lhes uma oportunidade de se arrependerem de sua rebelião? Em hebreus há um texto curioso, que diz “Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial, . Pelo também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.” (Hb.11:14-16).

Bem, Jesus veio à terra, sem memória, e para saber, teve de aprender nas Escrituras, ou receber revelação do Espírito Santo. Por isso, no seu batismo, o Pai lhe disse “Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.” Deus estava confirmando a ele que era realmente o Messias. (Lc.4:22). E o diabo tentou colocar dúvida em Jesus, dizendo-lhe “Se tu és filho de Deus...” Será que pode ter acontecido o mesmo conosco? Não estou dogmatizando, mas buscando a verdade, para responder à pergunta “quem são os filhos de Deus?” No Antigo Testamento, os filhos de Deus são os anjos, até os caídos, e, no Novo, são os homens que se arrependem, e voltam para Deus, por meio de Jesus, o filho Primogênito de Deus. Se temos de voltar para Deus, é porque, um dia saímos da companhia de Deus, como o filho pródigo.

2. A DISPERSÃO DOS FILHOS DE DEUS

Em Jo. 11:52 diz que os filhos de Deus estão dispersos. A dispersão é mencionada várias vezes na Bíblia, e é a palavra Diáspora, em grego Koinê, embora, em João 11, seja um palavra derivada desta.

a) A dispersão da Torre de Babel - em Gn. 11:1-9 diz que Deus espalhou os homens sobre a face de toda a terra. Esta dispersão foi decorrente de juízo de Deus, por desobediência humana. Deus mandou que se espalhassem, e eles não quiseram, mas começaram a fazer uma cidade e uma torre, para não se espalharem. Na ocasião, Deus confundiu a linguagem de toda a terra. No dia de pentecoste, houve um fenômeno inverso, pois o Espírito Santo capacitou os discípulos de Jesus, a falarem em outras línguas. Deus estava começando a reunir os filhos de Deus, que andavam dispersos.

b) A dispersão do cativeiro Babilônico – Em Ester 3:8 Hamã diz ao rei Assuero “Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos...” Os judeus foram dispersos, expulsos de sua terra, sua herança, por causa de desobediência a Deus. Com Esdras e Neemias, Deus tornou a trazer os dispersos de volta a sua terra, que Ele havia dado a Abraão e à sua descendência. Deus dá uma segunda oportunidade.

c) A dispersão do ano setenta D.C. - No ano setenta da era cristã, O general Tito do Império Romano, destruiu Jerusalém, e mandou os judeus que restaram para a dispersão entre as nações. No século dezenove, Deus começou a ordenar que os judeus voltassem para a sua terra. Hitler e o Nazismo mataram seis milhões de judeus da Europa, e foi isso que convenceu os judeus de que precisavam de uma terra própria. Isto aconteceu no século vinte. O movimento Sionista começou a chamar os judeus de volta para a sua terra. Deus estava reunindo o seu povo que estava disperso? Em 1947 uma Assembléia Geral ONU aprovou uma Resolução reconhecendo o direito de os judeus terem uma pátria. Em 1948 nasceu a nação de Israel. Deus estava reunindo o seu povo? Tg.1:1 diz “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: Saúde.” Em I Pd.1:1 diz “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto,Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia...”. A igreja é a ação de Deus reunir os seus filhos que andam dispersos.

D) A dispersão dos anjos - Em Apocalipse 12:4 diz que a cauda do dragão levou após si um terço das estrelas do céu. A expressão “após si” lembra o dito de Jesus “se alguém quer vir após mim” chamando pessoas para segui-lo. Podemos deduzir que Lúcifer seduziu um terço dos anjos a segui-lo na sua rebelião contra Deus. “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” (Ap.12:9). Se ele engana todo o mundo, enganou também os anjos. Sabendo da misericórdia de Deus, que deu ao homem a oportunidade de se arrepender de seus pecados, não daria também a mesma oportunidade aos anjos? Não é o caso de Lúcifer, de quem é dito “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fost e criado, até que se achou iniqüidade em ti.

Suponhamos, e isto é apenas uma suposição, que Deus resolveu dar uma oportunidade aos anjos de se arrependerem, ele faria isso, enviando-os a terra, sem memória, em forma humana, como enviou Jesus . Então, estaria harmonizada a expressão filhos de Deus, do Velho Testamento, com a mesma expressão, no Novo, se referindo aos pecadores humanos que se arrependem. 

A verdade é que Jesus morreu para reunir em um corpo, os filhos de Deus que andam dispersos. Se você é um desses filhos de Deus, seja qual for a sua origem, volte para Deus, através de Jesus.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A MORTE DE BIN LADEN E O DEUS DO ISLAM

“Alá é a palavra em árabe para “Deus”como Yahweh é a palavra em hebreu para “Deus” usada no Velho Testamento?”

Com a morte de Bin Laden, a discussão a respeito do Islam, e de suas doutrinas, é novamente colocada em evidência. Digo “novamente” porque em 11 de setembro de 2001, com o ataque terrorista às Torres Gêmeas do W.T. Center, esse mesmo interesse se fez sentir. A pergunta em epígrafe, feita pelo repórter de Veja, deve ter sido respondida por John L. Esposito, professor de religião e relações internacionais da Universidade Georgetown, em Washington D.C.(Pergunta nº 12, pg.109, de 11 de maio de 2011). Dentre outras coisas ele diz “São interpretações distintas de uma mesma divindade”.Darei a minha opinião também.

Em primeiro lugar, a palavra “Deus”, ou mesmo “deus”, é a designação de um ser superior. Se for o maior de todos, usa-se a palavra em maiúscula, “Deus”. Se não for, usa-se a palavra em minúscula, “deus”. Isto depende da crença de cada pessoa, ou religião. Em hebraico a palavra para “Deus” é “El”, e Elohim (plural), que também significa “deuses”. Os anjos são chamados de “deuses”. Por exemplo, no Salmo 82:1: “Deus está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses.” Elohim aqui é o presidente desta assembléia de deuses. Só que, além de serem deuses, os anjos, cada um tem um nome próprio. Miguel é o nome próprio do Arcanjo, enquanto Gabriel, é o nome próprio do anjo mensageiro, que aparece tantas vezes no Antigo, como no Novo Testamento. Esses são os únicos nomes de anjos que aparecem na Bíblia. 

No livro de Enoque, considerado apócrifo, não canônico, aparecem muitos nomes. Alguns acham que o nome “Heilel”, que aparece em Isaías 14:12, é o nome próprio do Querubim, que ficou conhecido como Lúcifer. No Antigo Testamento aparecem nomes de deuses adorados pelas nações, como Milcom e Moloque(amonitas), Quemos(moabitas), Sucote-Benote(Babel), Nergal(Cuta), Asima(Hamate), Nibaz e Tartaque(Aveus), Adrameleque e Anameleque(Sefarvaim).

O nome próprio do Deus da Bíblia é, de fato, Yhaweh, e só aparece no Antigo testamento, em hebraico. Nas versões modernas das bíblias em português, o nome próprio da divindade é traduzido como Senhor. É complicado, pois, a palavra Senhor, não é nome próprio de ninguém, mas um título. A maneira de escrever e pronunciar varia em Jeová, Iavé, Yhaweh. 

Traduzir o nome próprio de Deus, pelo título Senhor, gera uma série de confusões. Senhor em hebraico é Adonai. Observe essa tradução: “Eu sou o Senhor. E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.” Vejamos agora a tradução mais literal: “Eu sou Iavé. E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, Iavé, não lhes fui perfeitamente conhecido.” (Êxodo 6:2,3). Essa confusão deriva de dois fatores: o medo dos judeus de quebrarem o terceiro mandamento do decálogo “Não tomarás o nome de Iavé, teu Deus, em vão”; e a adoção, pelo Novo Testamento, da Septuaginta(LXX), ou versão dos setenta, a tradução grega do Antigo Testamento, que traduz Iavé por Kyrios, que em grego, significa Senhor.

Só que os judeus sabiam, ou deveriam saber, que o Deus que lhes fora revelado tinha um Filho. “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas nas suas roupas? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é nome de seu filho, se é que o sabes?” (Pv.30:4).

Quando Jesus apareceu na terra, Ele disse ser esse Filho de Deus, em carne humana, já que a divindade é espírito. Jesus não usou o nome próprio de Deus, mas o chamava de Pai, bem como ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo. O título de Cristo que Jesus recebeu, não se confunde como o seu nome próprio. Cristo é o Messias, o Ungido, mas seu nome próprio é Jesus. Já o Espírito Santo, que é a terceira pessoa da trindade, seu nome não é revelado na Bíblia.

O Islamismo crê que há um só Deus, que não existe trindade, e que Alá não tem um filho. A palavra Alá, ou é um título, ou é o nome próprio da divindade do Islam. Todavia, pela devoção e o respeito que os muçulmanos têm por esse nome, parece mais ser o nome próprio do Deus deles. O título “Deus” não tem poder, mas sim o nome próprio da divindade que se adora. “Iavé te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja.”(Sl.20:1).

Cada Cristão, quando precisa de ajuda, clama pelo nome de Jesus, e não pelo título Cristo. O judeu deveria clamar por Iavé, que é o nome do Deus de Jacó. O Judeu adora Iavé, o Deus Pai. O Cristão adora o mesmo Deus, por meio de seu Filho Jesus Cristo. Um dos dois está errado. Bem, Jesus disse “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” Porém, apesar da diferença, Tanto Iavé, quanto Jesus têm uma conexão no mesmo livro, a Bíblia. O Novo Testamento é uma evolução do Velho testamento. Só não podemos misturar o tempo da lei com o tempo da graça. 

Todavia, no Islam, a diferença é muito grande. Eles têm um outro livro, o alcorão; têm um outro profeta, Maomé; tem um outro Deus, Alá. Por causa da dificuldade do ocidente com a língua árabe e a hebraica, os ocidentais podem, por ignorância, pensar que Alá é o Deus da Bíblia, mas não é. Alá é um outro Deus. 

Você é livre para escolher o Deus em quem vai confiar. Você pode escolher confiar em Alá como o Deus da sua aliança; ou você pode escolher Iavé diretamente, como o Deus da sua aliança, como os judeus fazem; ou você pode escolher Iavé, por meio de seu Filho, Jesus Cristo, como o Deus da sua aliança. Eu escolho Jesus para me levar ao Deus Pai, Iavé, e você?

domingo, 8 de maio de 2011

SALVAÇÃO DE QUE?


Quando alguém está se afogando, e é salvo, já sabemos de que foi salvo. Se alguém está numa casa pegando fogo, e é tirado de lá, já sabemos de que foi salvo. Se alguém está doente e é curado pelo médico, já sabemos de que foi salvo. Mas e a salvação de que a Bíblia fala? O que é? “Vai, a tua fé te salvou.” (Mc. 10:52). “A tua fé te salvou; vai-te em paz.”(Lc. 7:50). “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.”(At.16:31). “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.”(Mc.5:34). “Hoje, veio salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”(Lc.19:9,10). Quando consideramos o contexto da doutrina da salvação, concluímos que se refe re à presente Era, e à que há de vir. Na que há de vir, a salvação se refere à salvação do inferno, do lago que arde com fogo e enxofre. ”Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e enxofre.”(Ap.19:20b). “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” (Ap.20:14,15). Para ser salvo do inferno deve haver arrependimento, fazer uma aliança com Jesus por meio do batismo, e levar esse compromisso a sério, como num casamento. A salvação na presente Era, é salvação da doença, dos demônios (eles existem), e da pobreza. Numa outra hora posso falar das doenças e dos demônios, mas hoje eu quero falar em como ser salvo da pobreza, para viver na terra, na presente Era. Já sabemos que quase tudo na terra, d epende de dinheiro, riquezas. Até mesmo o envio de Missionários para outras terras, para salvar outros povos, depende de dinheiro. E também para ser tratado de alguma doença, e ser curado, depende de ter dinheiro para pagar o tratamento. Às vezes o dinheiro ou a falta dele faz a diferença entre a vida e a morte. Bem, mas vamos ao ponto. Como ser salvo da pobreza? Vamos nos basear na vida de Jacó.


1. RECEBEU CONSELHOS DE SEU PAI SOBRE O SEU CASAMENTO  
“Levanta-te, e vai a Padã Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe.” Sim, senhor, o casamento pode ser a diferença entre a pobreza e a riqueza. Os casamentos de Esaú, seu irmão, tinham sido um desastre. E tudo indica que Esaú casou sem pedir, nem receber conselhos de pai nem de mãe, nem de ninguém. “Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.” (Gn.26:34,35). “E disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mu lher das filhas de Hete, como estas são das filhas desta terra, para que me será a vida?” Este ponto é para os solteiros. Se você já é casado(a), ou melhor, mau casado(a), não se desespere, pois Deus faz milagres.

2. SAIU DE CASA PARA PROCURAR EMPREGO
Mesmo que tenha sido contra a sua vontade, não deixa de ser verdade. Sabemos que também saiu de casa com medo de ser morto pelo próprio irmão. Mas quase sempre, as circunstâncias adversas são os meios que Deus usa para nos empurrar para o sucesso. Dizem que a águia, quando os filhotes começam a crescer, tiram as penas macias do ninho, para obrigá-los a sair de lá. Se tudo vai bem, porque alguém quereria sair à procura de emprego, ou pior, de trabalho? Meu pai sempre me acordava cedo, e através de vários impropérios, inclusive de chamando de vagabundo, me empurrava para a rua. Não aconselho ninguém a ser tão diplomata, mas alguma pressão tem de ter. Se é o seu caso, saia logo, antes que alguém pegue no seu pà ©. O ditado que diz que “cobra que não anda, não engole sapo”, é verdadeiro. Mexa-se.

3. COMEÇOU TRABALHANDO DE GRAÇA
Depois de um mês trabalhando de graça, para seu tio, Labão, este lhe disse: “Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.” Jacó não perdeu o foco de que tinha ido à procura de uma esposa. Ele poderia ter pedido um salário em dinheiro, ou em animais, mas pediu a Raquel, como o salário de sete anos de serviço. É claro que durante o mês em que esteve trabalhando de graça para Labão, foi observado que ele era um homem disposto para o trabalho. Senão não teria sido contratado. Mostre primeiro o seu valor, e deixe seu patrão desejar o seu serviço. E ele teve o privilégio de decidir qual seria o seu salário.

4. COMEÇOU TRALHANDO COMO EMPREGADO
Durante 14 anos ele trabalhou como empregado de Labão, em troca de suas duas esposas, filhas de Labão. Durante esses 14 anos de trabalho, ele aprendeu o ofício a que se estava dedicando, como pastor de ovelhas. Porém ele não se conformou em viver a vida toda como empregado, uma vez que já conhecia o ofício. Muitas pessoas passam a vida toda trabalhando como empregado, o que não é nenhum demérito, a não ser que você tenha a capacidade de ser autônomo. Outros, ficam como empregados até que possam, com segurança, abrir o seu próprio negócio. Há um ditado que diz que “é melhor ser cabeça de piaba, do que rabo de tubarão.” Você decide se é.

5. PASSOU A TRABALHAR POR COMISSÃO
Depois de 14 anos, Jacó passou a trabalhar por Comissão. Acertou com Labão que continuaria cuidando do seu rebanho, em troca dos animais listados, salpicados e malhados. Labão, que era desonesto, separou todos os que eram listados, salpicados e malhados, de seu rebanho, e os deu nas mãos de seus filhos, e pôs três dias de caminho entre si e Jacó. Tudo para que não houvesse a menor possibilidade de nascer animais daquelas cores. Mas Labão não contava com a astúcia de Jacó, pois “concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listadas, salpicadas e malhadas.”

6. TRABALHO DILIGENTE E INTEGRIDADE DE CARÁTER
“Estes vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho. Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava. ; o furtado de dia e o furtado de noite da minha mão o requerias. Estava eu de sorte que de dia me consumia o calor, e, de noite, a geada; e o meu sono foi-se dos meus olhos.” Testemunho eloqüente de Jacó diante de Labão, que não teve nada que dizer em contrário. Somados os quatorze anos que trabalhou para pagar as mulheres(Jacó comprou as mulheres no financiamento, por isso pagou muito mais) e os seis anos que trabalhou pelo seu próprio patrimônio, somam vinte anos. Então, podemos dizer que Jacó levou vinte anos para ficar rico. “E cresceu o homem em grande maneira; e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos.”.

7. ESPERTEZA
Labão era extremamente esperto e desonesto (será que existe algum patrão assim?), e, se Jacó fosse bobo, teria sido engolido. “Jacó iludiu a Labão, o arameu, não lhe fazendo saber que fugia.”(IBB). “Foi assim que Jacó enganou a Labão, o arameu, fugindo sem lhe dizer nada.”(NVI). “E Jacó enganou o arameu Labão, fugindo às escondidas.” (Nova Bíblia Viva). Para ser salvo da pobreza, é preciso ser esperto, não para enganar alguém, mas para evitar ser enganado, pelos predadores desta vida.

8. ALIANÇAR-SE COM DEUS
Quando Jacó fugia de seu irmão, no início de sua jornada, ele fez um voto a Deus: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e veste para vestir , e eu em paz tornar à casa de meu pai, Iavé ( e não qualquer outro deus) será o meu Deus(qual é o nome do seu Deus?); e esta pedra que tenho posto por coluna, será casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo. “(Gn.28:20-22). Ele fez uma série de exigências, ele era exigente. Disse ele que se Deus fizesse a sua parte, ele faria três coisas: 1. Iavé será o meu Deus; 2. Esta pedra será Betel(casa de Deus); 3. Ser dizimista. Uma vez que ele não tinha nada, seria dizimista de tudo o que Deus lhe desse dali para frente. Parece que Deus levou a sério a proposta de Jacó, pois “E disse-me o anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me aqui. E disse ele: Levanta, agora, os teus olhos e Vê que todos os bodes que cobrem o rebanho são listados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez. Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me tens feito o voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra de tua parentela.” Para ser salvos da pobreza, também precisamos fazer uma aliança com Deus, e ser fiel a ela, ou melhor, a Ele.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

COMO DESTRUIR A FAMÍLIA?

Para chegar à resposta a esta pergunta, precisamos fazer algumas considerações. Em primeiro lugar, vamos considerar que quem fez esta pergunta foi o diabo. Se ele conseguiu a resposta, certamente a está praticando há muito tempo. Vamos rastrear a Escritura para descobrir os princípios que, se forem quebrados, viabilizarão a destruição da família. Quem criou a família foi Deus, no Jardim do Éden, com o primeiro casal, Adão e Eva. E tudo o que Deus criou deve ser regido por princípios(leis), para que funcione bem. Por exemplo,o automóvel foi criado pelo homem, e para funcionar bem, deve seguir os princípios que estão no Manual do fabricante, como manter o nível da água do radiador, troca periódica de óleo, pneus bem conservados, etc. Se faltar água no radiador, ou óleo no motor, o carro vai quebrar, “bater o motor”. Assim também, a família, se não seguir os princípios criados por Deus para o seu bom funcionamento, vai quebrar. Vejamos alguns princípios:

Se o Senhor não edificar a casa , em vão trabalham os que a edificam.” (Sl.127:1).
Vamos tomar “casa” no sentido de família, e tirar as seguintes conclusões: Deus age por meio de pessoas, na edificação de uma família, secundando as ações humanas; Deus edifica uma família por meio dos princípios por ele criados, desde que esses princípios sejam obedecidos; trabalhar na edificação de uma família sem obedecer os princípios criados por Deus, para o funcionamento da mesma, é perda de tempo, é trabalhar em vão. Vejamos outro ângulo da questão:
O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir.” (Jo.10:10).
Tem sido entendido que o ladrão aqui mencionado por Jesus, é o próprio Satanás. Assim sendo, a destruição da família é um dos objetivos do diabo. Devemos entender que tanto Deus, quanto o diabo, geralmente agem na terra por meio de pessoas, que conseguem convencer a lhe obedecer. Assim é que a Bíblia fala dos filhos de Deus e dos filhos do diabo. “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.” Então se o diabo quiser, como, de fato, quer, destruir a família, basta convencer alguém a desobedecer os princípios, ou apenas um deles, criados por Deus para regê-la.

Há vários princípios que regem a família, mas estou convencido de que, se o diabo conseguir convencer alguém a quebrar somente um desses princípios, ele escolheria esse de que vou falar. Aliás, esse princípio não rege somente a família,mas toda e qualquer instituição. Também estou convencido de que Deus criou pelo menos três instituições, que apesar de serem humanas, foram criadas por Ele, para reger a vida em sociedade. São elas, a Família, O Estado, a Igreja, nesta ordem. O princípio que rege igualmente estas três instituições, é o Princípio de Autoridade, cuja origem é o trono de Deus, nos Céus, fora da terra. Toda autoridade que existe na terra é derivada de Deus, e são prepostos de Deus, detentores da autoridade de Deus delegada a elas. Dr. Mike Murdock diz que Deus criou a autoridade não para controlar, mas para manter a ordem, de outra forma, seria anarquia. Já imaginou isto? Anarquia na família, no Estado e na Igreja? A alternativa é o respeito e o temor à autoridade, como Paulo escreveu em Rm.13:1-7. Voltemos à pergunta do Título: como destruir a família?

Bem, na Igreja a autoridade é exercida pelo pastor, pelo apóstolo, pelo Papa, ou qualquer que responder pela liderança máxima da instituição. No Estado é o(a) Presidente da República(no caso do Brasil), dependendo da forma de Governo. Na família é o marido (fique claro que a mulher não está subordinada ao homem na sociedade, já que a presidente Dilma é autoridade sobre todos os brasileiros, pois a autoridade é impessoal) que é a autoridade da instituição. Tanto o homem como a mulher podem ser autoridade no Estado como na Igreja. Mas na Família não é o caso. Deus já determinou, pela Escritura, que o homem é sempre o líder da família. Dr. Mike Murdock diz que a função de mentor é Proteção, Provisão e Promoção. É a responsabilidade do homem na Família. Se alguns têm se omitido desta obrigação, Deus lhes pedirá contas, até por meio dos Magistrados, que são prepostos de Deus.(Rm.13:1-7).

Voltando à pergunta do Título: COMO DESTRUIR A FAMÍLIA? Da mesma maneira que se pode destruir o Estado e a Igreja, desmoralizando, desonrando, afrontando, a autoridade sobre ela estabelecida. Se o diabo fez esta pergunta, ele já sabe a resposta a muito tempo, e certamente tem colocado em prática o seu projeto. Só há uma pessoa que pode desautorizar , afrontar, desonrar, rejeitar a autoridade do líder da família, a esposa. Ela pode tanto honrar, sustentar a autoridade do marido, como pode afrontá-la. Por isso Salomão escreveu: “Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba-a com as suas mãos.” A autoridade do marido não é dele, mas de Deus a ele delegada. Por isso toda rebeldia contra ela é uma afronta a Deus, que tem poder e autoridade para se vingar. Por isso Paulo escreveu “E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens.” (Cl.3:23). 

Ao longo da história da humanida de, Satanás vem tentando rebelar as mulheres contra seus maridos. Eis alguns casos:
A RAINHA VASTI : O rei Assuero mandou chamar à sua presença, sua esposa, a rainha vasti, mas ela recusou. “Porém, a rainha Vasti recusou vir conforme a palavra do rei, pela mãos dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e ardeu nele a sua ira.” (Et.1:12). Quando o rei consultou seus conselheiros, os juristas da época, Vasti foi deposta de sua realeza e de sua condição de esposa. “E, ouvindo-se o mandado que o rei decretar em todo o seu reino( porque é grande), todas as mulheres darão honra a seus maridos,desde a maior até à menor.” O episódio ameaçava desmoralizar a instituição Família, em todo o reino de assuero, em virtude da desonra que se espalharia entre as famílias, pelo exemplo vindo de cima. Foi uma tentativa de Satanás de destruir os princípios que Deus criou para reger a família, e foi documentado para aviso nosso. “Porque tudo que dantes foi e scrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.”(Rm.15:4). E ainda “Ora, tudo isso lhes sobreveio como figura, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.” (I Co.10:11).

A RAINHA MICAL: “E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo o rei Davi, que ia bailando e saltando diante do Senhor, O DESPREZOU NO SEU CORAÇÃO.” Vamos comparar as Escrituras. “E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse.”(Jo.13:2). E mais “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”(Pv.4:23). Será que Mical não guardou o seu coração? É interessante que Deus colocou o adão no Jardim do Éden,” para o lavrar e GUARDAR.”(Gn.2:15). Mesmo assim o diabo entrou lá e fez o que fez, induzindo o homem a se rebelar contra Deus. Bem, uma vez que Mical desprezou seu marido no coração, logo passou às palavras, pois Jesus disse que a boca fala do que está cheio o coração. “Quão honrado foi o rei de Israel , descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem vergonha se descobre qualquer dos vadios.” Será que o espírito de Vasti estava sobre Mical? A história termina com estas palavras enigmáticas: “E Mical, filha de Saul, não teve filhos, até ao dia da sua morte.” (II Sm.6:16,20,23).

COMO DESTRUIR A FAMÍLIA? Satanás já sabe como, e tem incrementado ao longo da história o seu projeto.Não se iluda, Satanás é mestre do engano. Nenhum humano é páreo para ele. A única proteção é nos apegarmos radicalmente com o ensino da Escritura, sem nos importarmos com a cultura moderna. A autoridade dentro da família repousa sobre os ombros do marido, e se a esposa não sustentar essa autoridade, os filhos aprenderão, pelo seu exemplo, a também, não respeitar, e colherão maldição, além de constituírem famílias de desonra, que irão se perpetuando de geração em geração. E não estou falando do mundo, mas da igreja, e não somente aos irmãos, mas também à esposas de pastor, e até mesmo de pastoras,que desonram a autoridade de seu marido, se colocando no lugar da mulher louca, que destrói a sua casa com as próprias mãos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

OS CINCO HOMENS RICOS DO EVANGELHO DE LUCAS

INTRODUÇÃO
Devemos lembrar que eles eram judeus, apesar de Lucas, o escritor do Evangelho, ser grego. E, certamente, estes judeus aprenderam como adquirir riquezas, no Antigo Testamento. Como já tenho dito, os princípios para aquisição de riquezas estão no Velho Testamento. É estranho, porém, que os outros três escritores dos Evangelhos, Mateus, Marcos, e João, que eram judeus, não mencionarem os cinco homens ricos, com exceção de um. E, neste único caso, a palavra “rico”, não é usada diretamente em relação a ele. Deus ensinou aos judeus os princípios para a aquisição de riquezas, mas eles, de maneira geral, fizeram mau uso dela. Creio que o motivo de Lucas ter mencionado os cinco homens ricos, no seu Evangelho, é para ensinar, não somente aos judeus, mas a quem interessar possa, qual é a finalidade das riquezas, que, creio eu, foi inventada por Deus. Quando Deus se agradou de Salomão, lhe declarou: “E TAMBÉM ATÉ O QUE NÃ ƒO PEDISTE TE DEI, ASSIM RIQUEZAS COMO GLÓRIA.” (i Rs. 3:13).



1. O RICO INSENSATO - Lc. 12:16-21
A colheita desse homem tinha sido grande, e é difícil dissociar da ação de Deus, tão abundante colheita . Há fatores envolvidos na produção de alimentos, como é o caso de uma Economia Agrícola, como a judaica da época, que não estão diretamente sob o controle humano. É o caso da chuva, e de outros fatores necessários para que haja uma colheita farta. Paulo diz: “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.” (I Co.3:6). Não foi a Sorte, nem o Destino, nem a Natureza, nem o acaso. Não há efeito sem causa. Alguém, mais poderoso do que o homem, controla os fatores imponderáveis. Faltou a esse homem rico reconhecer isso. Deus quer receber o crédito, quer gratidão. Por isso está escrito: “Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I Ts. 5:18). E, ainda: “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Ef. 5:20). Faltou a esse homem reconhecer isso. E, sendo judeu, tinha a obrigação de saber tudo isso, pois era descendente de Abraão, de um povo que recebeu a revelação de Deus. Mas, se você não é judeu, não se sinta isento de responsabilidade, pois Paulo diz que todo homem tem a obrigação de reconhecer a existência do criador, somente observando a natureza, ou seja, as coisas criadas. (Rm.1:20). Então, todo aquele que alcança riquezas, tem a obrigação de saber que foi abençoado por Deus, e de lhe dar o crédito, a gratidão, e a honra, como está escrito em Pv.3:9: “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda.” Se não fizer isso, ele “não é rico para com Deus”, como o homem da parábola do Rico Insensato.




2. O RICO E O MORDOMO INFIEL - Lc. 16:1-13
Este homem rico é um personagem periférico, na parábola que Jesus contou. O Protagonista da parábola é, na verdade, o seu mordomo. É uma parábola de difícil entendimento. Mas, podemos ver que a moral da parábola, o seu ensino central, é o que fazer com o dinheiro, usando o método do contraste, como foi feito na parábola do juiz e da viúva, em Lc.18:1-8. Neste caso, Jesus diz que, se um juiz soberbo não resistiu à insistência da viúva, quanto mais Deus, que é um juiz bom, ouvirá a oração de seus filhos. No caso da parábola do Mordomo infiel, o método é o mesmo, o contraste entre dois tipos de pessoas. Se o mordomo, que não era dono de coisa alguma, mas somente o administrador, usou o dinheiro de seu senhor, para fazer amigos, que lhe ficassem devendo favor, quanto mais o próprio homem rico poderia usar o seu próprio dinheiro ou bens, para fazer amigos também, já que as riquezas não duram para semp re. É como diz o ditado popular “é melhor ter amigos na praça, do que dinheiro na caixa.” E como diz também o rei Salomão “Quem tem muitas riquezas sempre arranja muitos amigos, mas o pobre é abandonado até pelos seus poucos amigos.” (Pv.19:4, Nova Bíblia Viva). Por isso Jesus diz também na parábola “granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam, eles, nos tabernáculos eternos.” Moral da parábola: uma das finalidades das riquezas é fazer amigos, preferentemente amigos que tenham, tanto ou mais dinheiro do que você, já que a finalidade é que eles lhe socorram, se,ou quando, houver necessidade. Se você fizer amigos que não tenham nada, eles irão lhe explorar, ou, na melhor das hipóteses, não poderão ajudá-lo, quando ou se houver necessidade, ainda que queiram.




3. O RICO E LÁZARO - Lc.16:19-31.
Esta não é uma parábola, mas uma história real, já que nas parábolas não aparecem nomes próprios, como, neste caso, os nomes de Lázaro e Abraão. A moral desta parábola é a ajuda aos pobres, mas não a qualquer pobre, e sim, ao pobre em decorrência de doença. Um dos motivos da pobreza é a preguiça, e, neste caso, não digo que ajude. Vejamos o que diz a sabedoria de Salomão: “Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento; e eis que toda estava cheia de cardos, e sua superfície, coberta de urtigas, e a sua parede de pedras estava derribada. O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução. Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado, ASSIM SOBREVIRÁ A TUA POBREZA COMO UM LADRÃO, E A TUA NECESSIDADE, COMO UM HOMEM ARMADO.” A pobreza e a preguiça podem ser um problema cultural. Se uma pessoa tem saúde, há muitas maneiras de trabalhar para começar a adquirir a sua riqueza. O que vemos, no entanto, no Brasil, é adolescentes exigindo dos pais ou da mãe, que é o mais comum, que lhe comprem o melhor Tênis, ou a melhor roupa, ou o melhor brinquedo, porque os filhos dos ricos estão usando. E os pais ou a mãe, mesmo não podendo, acabam sucumbindo à pressão, e comprando. Os adolescentes crescem aprendendo que poderão conseguir o que querem, sem trabalhar, mas apenas pressionando alguém, com vontade mais fraca, ou mesmo usando chantagem emocional. Aliás, até mesmo a lei Brasileira se equivoca, quando proíbe as criança de trabalhar, pois uma coisa é a exploração infantil, quando a criança é usada para trabalhar muitas horas, com o prejuízo da escola e do lazer. Outra coisa muito diferente é fazer o que Salomão ensina: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, até quando e nvelhecer, não se desviará dele.” (Pv.22:6). Você pode ensinar a criança a viver na ociosidade, comendo e bebendo, do bom e do melhor, sem nenhuma noção de responsabilidade, até mesmo de arrumar a cama em que dorme, ou levar o lixo para fora, ou acordar dez ou onze horas da manhã, que quando ela crescer procurará fazer isto mesmo. Depois ,ela poderá usar de malandragem, seguindo a lei de Gerson, e dizendo que “ o mundo é dos mais espertos”. Devemos lembrar que ninguém nasce sabendo. Se queremos que as crianças sejam adultos trabalhadores, devemos ensiná-las desde a mais tenra infância a trabalhar um mínimo, para que ela aprenda noção de responsabilidade e a conseguir as coisas por meio do trabalho honesto. Bem voltando ao rico e Lázaro. Este era pobre mas era doente também. Supõe-se que a sua pobreza era decorrente de sua doença e não de sua preguiça. Neste caso o rico foi absolutamente indifer ente com o seu semelhante necessitado. Com um mínimo de boa vontade, o rico poderia ter ajudado o seu semelhante, mas não o fez. Existe um ditado que diz que” o que aqui se faz, aqui se paga.” Nem sempre é assim,pois o rico pagou depois da morte, indo para o inferno (Hade). Provérbios 21:13 “O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido.” O rico clamou a Abraão várias vezes, do inferno, mas não foi atendido. Pode ser que Lázaro tenha clamado a ele, aqui na terra, mas ele não atendeu. Moral da história: a riqueza deve ser usada para socorrer os doentes e os pobres.




4. O JOVEM RICO - Lc. 18:18-30.
Há um livro hoje chamado BILIONÁRIOS POR ACASO, que narra a história dos criadores do FACE BOOK, que é semelhante a o caso em questão. Se um jovem é rico, talvez tenha recebido a sua riqueza por herança, já que a riqueza, normalmente, é o resultado do trabalho de uma vida. Parece não ser o caso dos criadores do Facebook.(Eu ainda não li o livro). No caso deste jovem da Bíblia, não sabemos a origem de sua riqueza. Mas Jesus lhe disse que vendesse tudo o que tinha, e distribuísse aos pobres. Ele não quis, e, por isso, saiu triste da presença de Jesus. Aqui eu creio que a lição, além da ajuda aos pobres, que é a prática do segundo mandamento, Ama o teu próximo como a ti mesmo, a lição que sobressai mais fortemente, é que Deus, em última instância, é o dono de toda a riqueza, esteja ela na mão de quem estiver, podendo dispor dela na hora que quiser. Entregar a riqueza a Deus na hora em que Ele pedir, é uma questão de obediência, e também de confiança nele.




5. ZAQUEU - Lc.19:1-10.
Neste caso também, de maneira recorrente, os pobres são o alvo da riqueza do rico. Embora Zaqueu tenha acumulado a sua riqueza por meios ilícitos, certamente, no final ela foi usada para ajudar os pobres, e mitigar o seu sofrimento. Também, podemos deduzir que Zaqueu não tinha uma boa reputação entre seus concidadãos, em virtude de suas práticas ilegais e desonestas, já que era um publicano, ou melhor, o maioral dos publicanos. Os publicanos já eram considerados desonestos, imagine, então, o maioral dos publicanos, deveria ser duplamente desonesto. Por isso era rico. Mas ele resolveu, ao encontrar com Jesus, restituir quatro vezes mais, a todos os que ele havia defraudado. Resolveu limpar o seu nome. Adquiri uma boa reputação. Ser amado pelos seus semelhantes. Ser um benfeitor, e não um explorador. Ou seja, ser feliz. Será que dinheiro não trás felicidade? Podemos, então, concluir que um dos objetivos do dinheiro é nos fazer felizes.



CONCLUSÃO
Alguém poderá dizer que estou dando muita ênfase ao dinheiro, e que não estou tratando de assuntos espirituais, da salvação, por exemplo. Porém, estou convencido, de que o dinheiro está conectado com a nossa salvação, e, portanto, devemos saber tudo o que pudermos sobre ele. Por exemplo, o rico insensato pode ter ido para o inferno, por não saber para que servia dinheiro. “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será?” O rico, contemporâneo de Lázaro, certamente, foi para o inferno, e talvez, os seus cinco irmãos, por não saber para que servi a as riquezas. O jovem Rico chegou a Jesus perguntando sobre o que fazer para conseguir a vida eterna. A resposta de Jesus envolvia a riqueza dele, mas ele não aceitou. Zaqueu entendeu que a sua salvação passava pela sua riqueza, e resolveu pagar o pr eço(literalmente), pois Jesus lhe disse:”Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.” Não queira riqueza somente para suprir as suas necessidades e de sua família, pois há muita gente que Deus poderá ajudar através de você. Entenda qual é a finalidade da riqueza, que foi criada por Deus, pois disso depende a sua salvação, e, quiçá, de sua família. E , uma vez, entendendo, aceite as condições que Deus criou para governar as riquezas, pois é para o seu próprio bem.