quarta-feira, 30 de setembro de 2015

LUA DE SANGUE E O APOCALIPSE


          Diz Ap. 6:12 
“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue.” 
        Este registro da Lua de Sangue, está dentro da cronologia dos sete selos,  sendo este, o sexto, que é precedido do quinto. Ora, no quinto, vamos encontrar uma parte dos mártires, cristãos que foram mortos na Grande Tribulação (interpretação minha), sendo que lhes foi dito que, ainda faltava uma parte ser morta, como eles o foram.(Ap. 6:11).  

            A mesma cena está em Ap. 7:14 “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram as suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”. “...a cada um deles foi dada uma vestidura branca” (Ap.6:11) e, “Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vi eram?...vêm da grande tribulação...” (Ap.7:13,14). Já que somente uma parte de cristãos tinha sido morta, significa que estão no meio da grande tribulação, que durará três anos e meio (Ap.13:5), porque os sete anos foram abreviados (Mt.24:21,22). 

           A Lua de Sangue de Apocalipse,  então, acontece no final da grande tribulação, ou logo depois dela, pois a seqüência diz “O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes” (Ap. 6:12,13). Jesus diz a mesma coisa: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (Mt. 24: 29).

          A Lua de Sangue de Apocalipse, acontece no sexto selo, sendo que o sétimo, apresenta sete anjos, com sete trombetas, trazendo sete flagelos, desgraças que sucederão na terra. 
             
            A 1ª trombeta (Ap.8:7) queima a “terça parte da terra, e das árvores, e também toda a erva verde.” A 2ª trombeta (Ap. 8:8,9), um terço da vida do mar foi morta, pois um terço das águas se tornaram em sangue.  A 3ª trombeta (Ap.8:10,11), a terça parte dos rios se tornaram amargas, e morreram muitos homens.  A 4ª trombeta (Ap.8:12,13), uma terça parte do sol,  da lua e das estrelas, é escurecida.  A 5ª trombeta (Ap.9:1-12), horríveis criaturas, demônios,  sairão do abismo e atormentarão os homens, que não têm o selo de Deus (O Espírito Santo), que desejarão morrer, mas não poderão. A 6&ordf ; trombeta (9:13-21), outras horrendas criaturas, anjos,  foram soltos, e mataram um terço de todos os homens.  

         Aqui é bom fazer um registro,pois diz “Os outros homens, aqueles que não foram mortos por estes flagelos,  não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos, nem dos seus assassínios, feitiçarias, prostituição, nem dos seus furtos” (Ap. 9:20,21). 

         Desde o início, Deus manda os homens se arrependerem. A desobediência a esse mandamento tem conseqüências.  A 7ª (Ap. 11:15-19), trombeta mostra Deus assumindo o governo do mundo. O cenário do 5º selo, cristãos sendo mortos, pode estar acontecendo agora, no Oriente Médio, onde o islamismo radical, o ISIS, Estado Islâmico, está matando impiedosamente os cristãos. Em escatologia não podemos ser dogmáticos, mas, para alguns cristãos, a Grande Tribulação já começou.

LUA DE SANGUE


         Esta expressão se tornou famosa e este fenômeno merece ser estudado, pois alguma importância tem. A Bíblia fala a este respeito em, pelo menos, três versículos. 
“O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o Grande e terrível Dia do Senhor” (Joel 2:31).
       E também 
“O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor” (At. 20). 
       E ainda 
“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue” (Ap.6:12). 

         Vamos tentar colocar estes versículos no seu devido contexto. Não fala só de lua, mas do sol e da lua. Quando Deus criou estes “luzeiros”,  ele disse que era “para alumiar a terra” (Gn. 1:15) e “para alumiarem a terra” (v.17).  Deus disse que o luzeiro maior, o sol,  seria “para governar o dia”,  e o luzeiro menor, a lua, seria para “governar a noite” (Gn.1:16). E Deus disse ainda que o sol e a lua, os dois luzeiros,  seriam para “sinais, para estações,  para dias e anos” (Gn.1:14). 

        Então,  o sol teria a função de iluminar o dia, e a lua, a de iluminar a noite. Por isso eram “luzeiros”, derivado de luz. Também podemos entender o sentido de regular as estações (verão, inverno, primavera, e outono), dias e anos, mas,  “para sinais”,  fica mais difícil de entender. O sol se tornar em trevas, como a Bíblia diz, é porque não está cumprindo o papel para que foi criado, iluminar a terra. Agora, a lua se tornar em sangue, significa que ficou vermelha, que é a cor do sangue, e perde, pelo menos em parte a capacidade de iluminar. Mas os luminares seriam para sinais, que é um  indicativo da parte de Deus, para mostrar algo. 

          Por exemplo, os milagres que Jesus realizou, eram sinais de que ele foi enviado por Deus. (Jo.5:36). Ou seja, quando o sol e a lua, que podem ser vistos por todos os moradores do mundo, ficassem diferentes, Deus estaria indicando alguma coisa. A propósito de sinais, Ap. 12:1-3 diz 
“Viu-se grande sinal no céu, a saber,  uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas  na cabeça, que, achando-se grávida, grita com dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.”  
      O dragão é vermelho, é Satanás, a mesma cor da lua de sangue, e a mulher tem a lua debaixo dos pés, mas está vestida do sol. Na tipologia bíblica o sol representa Jesus e a lua, representa a igreja. Mas a lua também é o símbolo do Islã, a religião de Maomé, ou Mohamed. A lua de sangue está apontando para algo com a cor vermelha, e o avanço do Islã, para o grande califado mundial.  

     Aliás, o atual movimento migratório, proveniente dos países muçulmanos, predominantemente para a Europa, terá como conseqüência, inundar as nações com a religião de Maomé. As coisas estão acontecendo rapidamente, e poderá haver um califado mundial, nos moldes do que o Estado Islâmico, ISIS, está tentando estabelecer no Oriente Médio. Através da lua de sangue, o OUTDOOR  de Deus, ele está avisando, sinais, para o mundo, para Israel, e para a igreja, que estas coisas brevemente devem acontecer. É impressionante que a lua de sangue atual, tenha acontecido no início da Festa dos Tabernáculos, SUCOT,  em Israel.  Jesus disse 
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa  do bramido do mar e das ondas...Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima  “Lc. 21:25, 28). 
     Jesus está voltando. 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

LUA DE SANGUE E O DIA DO SENHOR


          A primeira referência a Lua de sangue na Bíblia, é no livro do profeta Joel, onde diz: “O sol se converterá em trevas,  e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor.” (Jl. 2:31). Portanto,  a lua de sangue acontecerá antes do Dia do Senhor.

       Quanto tempo antes,  não sabemos, em virtude de que para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. (II Pd. 3:8). Porque também Malaquias diz “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor” (Ml.4:5). Bem, Elias já veio, pois João Batista foi o cumprimento desta profecia. (Mt. 17:10-13). Entendendo, o mesmo Espírito profético que estava sobre Elias,estava sobre João Batista. Porém, há indícios de que o Espírito profético de Elias e João Batista, estará sobre uma parcela da igreja dos últimos dias. 

        Assim como João Batista foi o precursor da primeira vinda do Messias, a igreja fiel, dos últimos dias, poderá ser  a precursora da segunda vinda, cumprindo, assim, a profecia de Malaquias 4:5. Agora, Joel 2:31 chama o Dia do Senhor de “terrível”, mas Pedro o chama de “glorioso” , e há uma razão para isso. O Antigo Testamento chama o Dia do Senhor de terrível, porque será, de fato, terrível, para os ímpios. O profeta Sofonias usa o mesmo tom, quando diz 
“Está perto o grande Dia do Senhor...aquele dia é dia de indignação, dia de angústia e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridão e negrume,  dia de nuvens e densas trevas, dia de trombeta e de rebate contra as cidades fortes e contra as torres altas. Trarei angústia sobre os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o sangue deles se derramará como pó, e a sua carne será atirada como esterco. Nem a sua prata nem  o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor, mas, pelo fogo do seu zelo,  a terra será consumida, porque, certamente,  fará destruição total  e repentina de todos os moradores da terra.” (Sf. 1:14-18). 
      O apóstolo Paulo também descreve aquele dia com estas palavras “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (II Ts. 1:7-9). Mas o apóstolo Pedro (At.2:20) chama o Dia do Senhor de “glorioso” e não de “terrível”, porque, para os fiéis, será um dia realmente glorioso, como Paulo continua dizendo “quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram,  naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho). (II Ts. 1:10). 

       O próprio Senhor Jesus disse “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” (Lc.21:28). E Paulo disse “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus...igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm.8:19,23). A igreja estará sendo perseguida pelos ímpios, e o Dia do Senhor, é o dia em que o Senhor Jesus Cristo, voltará para salvar a igreja, ou o que restou dela, e para castigar os ímpios perseguidores. 

       Neste momento, a igreja está sendo perseguida e morta no Oriente Médio, pelos muçulmanos radicais, com a indiferença da igreja ocidental, com algumas exceções. Oremos por eles, pelo  menos,pois o que está acontecendo lá,  poderá chegar aqui. A Lua de sangue é um sinal do fim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

MUDANÇA DE PARADIGMA NA OBRA MISSIONÁRIA


          A propósito da Festa das Nações, ontem, promovida pela JOCUM,  sob o tema POVOS NÃO ALCANÇADOS, está de parabéns, foi muito inspiradora. Por isso me inspirei a escrever algo a respeito de Missões. 

          Sabemos que a história de missões começa com Abrão, depois chamado de Abraão, quando Deus o chamou de sua terra, Ur dos Caldeus, e o mandou para uma terra, que ele não conhecia, mas que deveria receber por herança. Creio eu que Deus chamou Abrão e Sara, sua esposa, a família nuclear. Aliás, Flávio Josefo diz que Sara era, na verdade, sobrinha de Abrão, e filha do irmão de Abrão, Harã, e que seu nome era antes Iscá.(Gn.11:29). Então Ló, além de sobrinho, era também cunhado de Abrão. Mas o princípio missionário que devemos aprender aqui, é que Deus chamou Abrão e Sara para a obra missionária, mas não chamou nem o pai, Tera, nem o sobrinho Ló. Mas os dois foram, por um motivo ou por outro. 

          Porém, quem não foi chamado, se for junto, só vai vai atrapalhar, como aconteceu, de fato. Antes de chegar em Canaã, seu campo missionário, Abrão ficou retido em um lugar chamado Harã, de onde só saiu depois da morte de seu pai, Tera. Ló foi junto com Abrão, e chegou com ele ao campo missionário, Canaã, mas só atrapalhou. Observe que Deus chamou uma família biológica, marido e mulher, esse é o primeiro paradigma da obra missionária. Mas a lição que fica é que só deve ir quem Deus chamou,  e os parentes, por mais chegados que sejam, devem ficar. Se forem, só irão atrapalhar.

         O paradigma (paradigma significa modelo) do Antigo Testamento é um, e o do Novo, é outro, para quase tudo, até mesmo para a obra missionária. O paradigma do Antigo Testamento para missões, é Abraão e Sara, mas o do Novo, é Paulo e Barnabé. Quem enviou Abraão e Sara foi o Senhor (Iavé) (Gn.12:1), o Deus da glória (At.7:2); e quem enviou Barnabé e Saulo,  foi o Espírito Santo, por meio da liderança da igreja de Antioquia (da Síria) (At.13:1-4). 

         Veja que não foi uma família biológica, marido e mulher, que foram enviados, mas uma família espiritual, dois homens, pois a geração de filhos não seria biológica, homem e mulher, mas filhos espirituais. Jesus já havia mudado o paradigma missionário em Mc. 6:7 “Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos”  e Lc. 10:1 “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir”. No caso de Abraão e Sara, eles teriam de conquistar uma terra, por meio  de seus numerosos filhos, o que aconteceu nos dias de Josué. No caso de Barnabé e Saulo, eles teriam de conquistar corações(coração é terra, na tipologia), para mudar de lealdade, de Satanás para Jesus.
 “Eu te envio (Paulo) aos gentios, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da autoridade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles perdão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”(At.26:17,18). 
Até mesmo Paulo e Barnabé tiveram o seu Ló, o parente inconveniente, que foi junto para atrapalhar. “Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém,  levando também consigo a João, apelidado Marcos” (At. 12:25), e “Chegados a Salamina, anunciavam a Palavra de Deus nas sinagogas judaicas; tinham também João com auxiliar” (At. 13:5), e “João, porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém” (At. 13:13). Em At. 15:37, quando Paulo chamou Barnabé para a segunda viagem  missionária, “Barnabé queria levar também a João, chamado Marcos”, mas Paulo não concordou, pelo que se separaram, depois de uma briga feia. Ora, João Marcos era primo de Barnabé, assim como Ló era sobrinho e cunhado de Abraão. Só deve ir quem for chamado pelo Espírito Santo, assim como foi como foi com Barnabé e Saulo.

A GRANDE TRIBULAÇÃO E A IGREJA


          Tribulação é sofrimento, aflição, angústia, e grande tribulação é um período em que isto acontecerá com maior intensidade. 

           Veja isto “achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos,  em particular, e lhe pediram...E ele lhes respondeu...Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome”(Mt. 24:3,4, 9).  E “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”(Mt.24:21). Quase toda a igreja tem sido ensinada que a igreja não passará pela Grande Tribulação. É um grande engano, pois a igreja passará sim. 

       Esse erro deriva da falta de entendimento de alguns princípios de interpretação da Bíblia. O primeiro deles é deixar de fazer distinção entre a cosmo visão do Antigo Testamento e do Novo. Observe que os heróis do Antigo testamento normalmente recebem livramento físico e acabam bem. É o caso de Daniel na covas dos leões, dos três jovens na fornalha de fogo, de José terminando no trono do Egito. Mas os heróis do Novo Testamento raramente  recebem livramento, e geralmente acabam mal. É o caso de Jesus, João Batista, e os apóstolos, que são todos martirizados, com exceção do apóstolo João. 

            A filosofia do Antigo Testamento parece ser  “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Sl. 34:7), mas a do Novo parece ser  “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2:10). Outro erro que os intérpretes cometem é deixar de fazer distinção entre tribulação e juízo de Deus. Tribulação, normalmente, são os inimigos de Deus perseguindo povo de Deus, enquanto que juízo de Deus é o castigo de Deus sobre aqueles que perseguiram o seu povo. É o caso de Herodes Agripa I, que matou o apóstolo Tiago à espada, e depois foi morto por um anjo de Deus. (At.12:1,2,23). 

               A igreja toda, constituída de judeus e gentios, será perseguida pelo anticristo e pelo falso profeta, e serão, quase todos, martirizados, antes de Jesus voltar. Após a ressurreição dos justos, a transformação dos vivos, e o arrebatamento da igreja (ICo. 15:51,52; I Ts. 4:16,17), começará o juízo de Deus sobre as nações, como castigo pela maneira como trataram o povo de Deus.  Veja o que Jesus diz em Mt.24:29 “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá,  a lua não dará a sua claridade, e as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.” O capítulo 16 de Ap. apresenta esses castigos em forma de sete taças, que são semelhantes às dez pragas do Egito. “Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus...e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra...também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento...” (Ap.16:1,18,21). 

               A igreja vai sofrer perseguição e martírio no corpo, mas será salva, e herdará a vida eterna. Os outros, pois não há neutralidade, quem não é a favor é contra, sofrerão a vingança de Deus, no corpo, e serão lançados no inferno. “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está  para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”(Ap.2:10).

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A ESTERILIDADE DE REBECA


          Rebeca era mulher de Isaque, que casou com ela quando ele tinha quarenta anos de idade, sendo que ela era estéril. 
“era Isaque de quarenta anos, quando tomou por esposa a Rebeca,  filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, o arameu.  Isaque orou ao Senhor por sua mulher,porque ela era estéril; e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.”(Gn. 25:20,21). 
        Essa família era de oração, pois quando Rebeca sentiu que os filhos gêmeos lutavam no seu ventre “consultou ao Senhor” que lhe respondeu. (Gn. 25:22,23). Eles procuravam a solução de seus problemas na oração. Se fosse hoje, Isaque teria levado sua mulher a uma clínica de fertilização, e Rebeca teria feito uma ultrassonografia para saber o que havia no seu ventre. 

            Será que a ciência e a tecnologia estão diminuindo a nossa dependência de Deus? Deus diz para Rebeca: “Duas NAÇÕES  há no teu ventre, dois  POVOS nascidos de ti se dividirão” (Gn. 25:23). O apóstolo Pedro diz para a igreja: “Vós, porém, sois raça eleita,  sacerdócio real, NAÇÃO  santa, POVO de propriedade exclusiva de Deus” (I Pe.2:9). 

           A Bíblia diz que Isaque tinha quarenta anos quando tomou por esposa a Rebeca. (Gn.25:20). Não é de estranhar,  pois também diz a idade de Esaú, quando casou. “Tendo Esaú quarenta anos de idade, tomou por esposa a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu” (Gn.26:34). A Bíblia, porém,  não diz com que idade Esaú teve filhos, mas diz a idade de Isaque quando teve filhos (gêmeos).  “Era Isaque de sessenta anos, quando Rebeca lhos deu à luz”(Gn. 25:26b).  Já que ele casou com quarenta, Isaque orou durante vinte anos para que sua mulher concebesse. O motivo de Deus ter revelado o tempo que Isaque orou para que sua mulher desse filhos, é  uma lição para a igreja, de que a esterilidade deve ser curada com oração, mas Deus se reserva o direito de decidir o tempo da resposta. A igreja deve orar, mas sabendo que Deus responderá quando Ele quiser, e não quando nós quisermos. 

            Em Daniel 10, a resposta da oração do profeta demorou vinte e um dias, em virtude da oposição que o anjo de Deus recebeu do príncipe do reino da Pérsia.  Coisas acontecem no mundo invisível que nós não sabemos,  para que as nossas orações sejam respondidas.  No dia de Pentecoste a igreja vinha orando durante dez dias, quando o Espírito Santo foi derramado, e cerca de três mil filhos nasceram. 

             No caso de Isaque foram dois filhos,  neste caso quase três mil, porque nascimentos espirituais não dependem das limitações do corpo físico. Algum tempo depois a resposta à oração foi imediata, porque o Espírito Santo foi derramado na hora. “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” Mas fica a lição, a responsabilidade da igreja é orar, a de Deus é derramar o Espírito Santo, e só então a igreja tem autoridade para evangelizar, e Deus também decide a hora de “acrescentar” os filhos para o crescimento. 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A JUSTIÇA QUE DEUS RECOMPENSA


          “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus...Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mt. 5:20; 6:1). 

           A justiça a que Jesus se refere era a prática da esmola,da oração, e do jejum. Os escribas e fariseus praticavam a esmola, a oração, e o jejum, mas os praticavam de maneira errada, “a fim de serem vistos pelos homens”, mas os discípulos deveriam praticá-las da maneira certa, “em secreto”.  Na seqüência de Mateus 6:1-18, Jesus se refere aos escribas e fariseus como “os hipócritas”, em virtude se sua conduta propagandística em relação às boas obras que praticavam. Em Lc. 12:1b,Jesus denuncia o caráter dos fariseus, com estas palavras: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” É oportuno atentarmos para a recomendação de Jesus,pois estamos num tempo em que alguns líderes religiosos podem ser tentados a imitar a conduta dos políticos, que precisam fazer publicidade de suas ações, para ter o retorno, na formas de votos, no dia das eleições. O político faz isso porque não confia em Deus, e sua publicidade visa impressionar os eleitores. Mas, o líder religioso, assim ensina Jesus, tem como público-alvo de suas ações, não os homens, mas o próprio Deus, o Pai, e espera dele a recompensa. Pode parecer elementar, mas a liderança religiosa de Israel havia caído nessa armadilha, e significa que os líderes da igreja também cairiam.

1.       ESMOLA – Mt. 6:2-4 – faz parte essencial , tanto do judaísmo quanto do cristianismo,  mas deve ser praticada secretamente, para que a recompensa venha de Deus, nosso Pai, que tudo vê, e nos recompensará. A esmola visa suprir a necessidade do outro crente, visando prioritariamente o irmão, e só depois, os de fora. (Mt. 25:31-46).

2.       ORAÇÃO – Mt. 6:5-8 – também faz parte essencial do Evangelho, é individual, “entra no teu quarto”, e deve ser também praticada secretamente, e Deus, nosso Pai, que tudo vê em secreto, nos recompensará. A oração beneficia os de fora, os descrentes, pois é por meio da oração do crente, que eles serão salvos, e não, prioritariamente, pela militância evangelística. (Mt. 25:14-30).

3.       JEJUM – Mt.6:16-18 – o jejum, contrariamente ao que muitos pensam, também faz parte essencial dos deveres do crente. “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc.18:1). Jesus não disse “se jejuardes”, mas “quando jejuardes” e “quando orardes”, revelando que é um dever do crente, esmolar, orar, e jejuar. O jejum também deve ser praticado secretamente, receberá recompensa, e beneficia o próprio crente, na santificação. (Mt.25:1-13).

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

COMO ATRAIR AS MULTIDÕES


          Jesus estava sempre cercado de multidões, como Mateus registra: “numerosas multidões o seguiam” (Mt.4:25b), e “Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte” (Mt. 5:1) e ainda “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina”(Mt.7:28). Os seus discípulos se aproximaram dele, e ele passou a ensiná-los. Nesse ensino, creio eu, Jesus revelou como atrair as multidões. Fazer discípulos que tenham o caráter das bem-aventuranças.

1.       Humildes de espírito – Mt. 5:3 – não é humildade material, pobreza, mas humildade do coração, no espírito, como Jesus era “sou manso e humilde de coração”(Mt.11:29).

2.       Os que choram – Mt.5:4 – serão consolados no céu “E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Ap. 7:17b).

3.       Os mansos – Mt.5:5 – herdarão a terra quando Jesus voltar “Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro” (Ap.2:26,27) e, “terás autoridade sobre dez cidades...Terás autoridade sobre cinco cidades”(Lucas 19:17-19).

4.       Os que tem fome e sede de justiça – Mt.5:6 – serão fartos em outro mundo. “Nós,  porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (II Pd.3:13).

5.       Os misericordiosos – Mt. 5:7 – alcançarão misericórdia no dia do juízo. “Conceda o Senhor misericórdia  à casa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas; antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar. O Senhor lhe conceda, naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso” (II Tm. 1:16-18).

6.       Limpos de coração – Mt. 5:8 – verão a Deus no final. “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela (a nova Jerusalém), estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está  o nome dele”(Ap.22:3,4).

7.       Pacificadores – Mt.5:9 – serão chamados filhos de Deus quando Jesus voltar. “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus...E não somente ela (a criação), mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm. 8:19, 23).

8.       Perseguidos por causa da justiça – Mt.5:10 - o reino dos céus será deles quando Jesus voltar. “Vinde, benditos de meu Pai!  Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt. 25:34).

9.       Perseguidos por causa de Jesus –  Mt.5:11,12 – receberão o galardão quando Jesus voltar. “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”

                 Quando a igreja fizer discípulos com esse caráter, esperando a recompensa e o livramento para quando Jesus voltar, atrairá as multidões. 

O SUBSTITUTO DE JUDAS


               Embora haja outros apóstolos além dos doze originais (“Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo...”)(At. 14:14), os doze de Jesus são um grupo especial, pois seus nomes aparecem nos doze fundamentos da muralha da nova Jerusalém, assim como os nomes dos doze patriarcas aparecem nas doze portas da mesma cidade. 

               Qual será o nome que está lá no lugar do de Judas? Eu creio que é o do apóstolo Paulo. O fato de Pedro ter providenciado o substituto de Judas por sorteio, nada significa, pois foi como se dissesse “se der cara é José, se der coroa é Matias”. Deus não teve nada a ver com isso. Foi excesso de iniciativa de Pedro. Devia ter esperado por Jesus, pois assim como Ele escolheu pessoalmente cada um dos apóstolos, foi ao encontro de Saulo, no caminho de Damasco, e o convocou para ser apóstolo no lugar de Judas. 

                 Para entender a questão dos apóstolos, temos de lembrar da lei da primogenitura,  que permeia todo o Antigo Testamento. O filho mais velho era o primogênito e tinha direito à porção dobrada da herança, além de ter a autoridade da liderança. O filho mais novo era o oposto do primogênito, por assim dizer, era o último que falava e o primeiro que apanhava. 

          Porém, várias vezes essa lógica foi mudada, pois Eliabe era o primogênito de Jessé, mas foi Davi, o mais novo, quem se tornou rei. Esaú era o primogênito de Isaque, mas foi Jacó, o mais novo, quem herdou a Bênção. Rúben era o primogênito de Jacó, mas foi José, por meio de seu filho mais novo, Efraim, quem herdou a bênção, embora Manassés fosse o primogênito de José. (Gn. 48:14; I Cr. 5:1,2). 

                   O mesmo princípio é mantido no N.T. , pois sabemos que Pedro era o primogênito dos apóstolos. “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: “Primeiro, Simão, por sobrenome Pedro...” (Mt.10:2). Na seqüência há uma hierarquia decrescente de ordem de autoridade espiritual. O mais novo, o último nome mencionado nessa lista é o de Judas, o de menor autoridade. É interessante que Paulo afirma a respeito de si mesmo “Porque eu sou o menor dos apóstolos...”(I Co. 15:9). “Menor” nesse caso é uma expressão técnica, e tem a ver com a lei da primogenitura e da menoridade, ensinadas no Antigo Testamento. Mas como no caso de Eliabe e Davi, o menor se tornou maior do que o primogênito, pois certamente Paulo foi maior do que Pedro, como apóstolo. 

              Na verdade, Jacó teve doze filhos de suas quatro mulheres, nos capítulos 29 e 30 de Gênesis. Só que havia um problema, um dos filhos era uma mulher, Diná, filha de Lia.(Gn. 30:21). Somente no capítulo 35 de Gênesis, nasce o décimo segundo filho de Jacó, muito tempo depois do nascimento de seus irmãos, e sua mãe morre desse parto. Agora esse Benjamin é o menor, enquanto Rúben é o primogênito de Jacó. É interessante que Paulo diz a respeito de si mesmo “depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” (I Co. 15:8). É interessante também que Paulo era da tribo de Benjamin, o menor dos filhos de Jacó. Rúben perdeu a primogenitura quando pecou, se deitou com Bila, concubina de seu pai. (Gn.35:22). 

                 Será que Pedro perdeu a primogenitura quando negou a Jesus, ou quando não creu na revelação que Deus lhe deu, de que os gentios estavam incluídos no Evangelho? (Mt. 26:66-75; At. 10; Gl.2:11, 12) “Quando, porém, Cefas veio a Antioquia,  resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Com efeito,  antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão.” Paulo é o substituto de Judas, e seu nome está em um dos fundamentos da muralha da nova Jerusalém, não se fala mais de Matias. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O CRESCIMENTO DA IGREJA NA TEOLOGIA PAULINA


          Toda a Bíblia, e Paulo, em particular, usam, recorrentemente,  a figura da construção e a da plantação. O crescimento da  construção é algo que o homem faz, e o crescimento da plantação  é algo que Deus faz. 

“Eu plantei, Apolo regou;  mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.” (I Co. 3:6-9). 

“Porque , assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Is. 55:10,11). 

          O profeta Ageu escreve “Por isso, os céus sobre vós retém o seu orvalho, e a terra, os seus frutos. Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes; sobre o cereal, sobre o vinho, sobre o azeite e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, sobre os animais e sobre todo o trabalho das mãos...Já não há semente no celeiro. Além disso, a videira, a figueira, a romeira e a oliveira não têm dado do seus frutos; mas, desde este dia, vos abençoarei.” (Ag. 1:10,11; 2:19). A parte do homem foi que Paulo plantou e Apolo regou, e a parte de Deus foi dar o crescimento, mas, como vemos em Ageu, para Deus dar o crescimento, Ele tem critérios. O trabalho de Paulo, plantar, é o semear,ou lançar a semente à  terra. Literalmente, é o trabalho evangelístico, realizado pelo Evangelista(Ef.4:11), ou pelo pregador, Kêrix, de kerigma(II Tm.1:11). 

       Jesus também realizava este serviço, como Mateus registra “Percorria Jesus toda a Galiléia...pregando (Kerýssom)o evangelho do reino”(Mt.4:23). O trabalho de Apolo, regar, era o ensino da Palavra de Deus para os crentes, como Paulo ensinou a Timóteo “Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino”(I Tm.4:13). A pregação, o plantar, se destina aos de fora da igreja, enquanto que o regar, o ensino, se destina aos de dentro, aos crentes. Claro que não se deve plantar nem regar de qualquer  jeito, pois Deus orienta o seguinte “Lavrai para vós outros campo novo e não semeeis entre espinhos”(Jr. 4:3).  Na parábola do semeador (Mt.13) nem toda semeadura deu fruto, pois dependia da qualidade do solo. Voltando ao profeta Ageu, os judeus plantaram, regaram, mas não houve crescimento, pois este dependia de cair a chuva do céu, que era a parte de Deus. Vemos por todo o Antigo Testamento, que quando Deus se aborrecia, por causa da desobediência do povo, Ele retinha a chuva, e não havia fruto da terra. 

            A chuva espiritual que Deus manda do céu para fazer a igreja dar fruto e crescer, é o derramar do Espírito Santo, como aconteceu no dia de Pentecoste. “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.”(At.2:33).  A igreja deve plantar (evangelizar) com qualidade, e regar (ensinar a palavra de Deus à igreja) com qualidade, e orar para que Deus mande a chuva do Espírito Santo. “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.”(At. 4:31).

O CRESCIMENTO NA IGREJA PRIMITIVA


          O modelo inspirado para a igreja de todos os tempos é a igreja Primitiva. Por isso é importante ver como ela crescia. Em Gn. 30:24, depois de ter o seu primeiro filho, Raquel disse: “Acrescente-me o Senhor ainda outro filho” , e em Atos 2:47b está escrito: “Enquanto isso, acrescenta-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”  Tanto dar filhos a Raquel, quanto promover o crescimento da igreja, eram prerrogativas de Deus. “Enquanto isso” significa que a igreja primitiva fazia algumas coisas, enquanto Deus fazia outras. Diz o ditado evangélico, que aquilo que o homem pode fazer, Deus não faz. E a recíproca é verdadeira,  aquilo que o homem não pode fazer, Deus faz. Dentre as coisas que o homem não pode fazer, está gerar filhos para Deus. Por isso João escreve”os quais não nasceram do sangue,  nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (Jo. 1:13). Mas, enquanto Deus acrescentava filhos à igreja, esta fazia a sua parte, que consistia no seguinte:

1.       “E perseveravam na doutrina dos apóstolos” – At. 2:42 – doutrina é DIDAKÊ, que significa ensino, e que os apóstolos praticavam, seguindo o exemplo de Jesus. “Tendo ouvido isto, logo ao romper do dia, entraram no templo e ensinavam.” (At. 5:21). “Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando...” (Mt. 21:23). Paulo orienta a Timóteo “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta, com toda a longanimidade e doutrina.” Mas só faremos isso se confiarmos na eficácia da Palavra de Deus, para promover a saúde da igreja, para que Deus possa dar o crescimento.

2.       E perseveravam “na comunhão” -  At. 2:42 – comunhão é KOINONÍA, que tem a ver com o resultado de uma aliança de casamento, em que todas as coisas se tornam comum.  É uma lei espiritual que quando fazemos aliança com alguém, seja com Deus, seja com outro ser humano, o que é nosso passa a ser dele, e o que é dele passa a ser nosso. Por isso Paulo escreveu “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo,  e sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.” (I Co. 7:4). E “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.” (At. 2:44).

3.       “No partir do pão”  -  At. 2:42 – tem a ver com a Ceia do Senhor, mas também com o fato de que os membros de uma família comem juntos, e que a igreja é a família de Deus, e os crentes são seus filhos. Quando José se encontra com seus irmãos, os egípcios não participam da refeição “porque aos egípcios não lhes era lícito comer  pão com os hebreus porquanto é isso abominação para os egípcios.” (Gn. 43:32).

4.       E perseveravam “nas orações” – At.2:42 – eles oravam juntos como em Atos 1:14 “Todos  estes perseveravam unânimes  em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” Ou seja, toda a família de Jesus estava junta orando. O que eles pediam na oração está revelado em At. 4:29,30 “agora, Senhor, olha para as sua ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.”  O resultado da oração foi que ficaram cheios do Espírito Santo, de novo, e receberam coragem para anunciar a palavra de Deus.

5.       “Louvando a Deus” – At. 2:47 – louvar é cantar, diferente de adorar, que significa servir a Deus na área do dom que recebeu, inclusive no cântico e na música. Os músicos são louvadores, porque adoradores somos todos nós.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CRESCICMENTO DA IGREJA E A SOBERANIA DE DEUS


          Estamos numa época em que há uma verdadeira obsessão pelo crescimento da igreja. Os motivos de cada um só Deus pode julgar. Está na moda e na cultura moderna, e a tendência da igreja é agir de maneira irracional, sem perguntar o que diz a Bíblia sobre tal atitude.  

                 Porém,    vamos usar,  de novo,  a alegoria da família de Jacó, para ter um equilíbrio bíblico sobre tal questão. Jacó teve duas esposas legítimas, Lia e Raquel. Essas duas mulheres representam duas igrejas, que, naturalmente, queriam crescer, dar frutos, ter filhos.  No entanto, a Bíblia mostra que essa questão não está sob o controle humano, mas estritamente sob a soberania de Deus.  “Vendo o Senhor que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril.” (Gn. 29:31). A igreja chamada Lia começou a crescer, de sorte que ela teve quatro filhos.  Na sequência, como se, de propósito, Deus quisesse mostrar a sua soberania, a Bíblia registra: “e cessou de dar à luz.” (Gn. 29:35b). A igreja parou de crescer sem motivo aparente. Não diz que Lia caiu em pecado, ou coisa semelhante. Simplesmente parou de crescer.  A outra igreja chamada Raquel, vendo o crescimento de sua irmã, ficou com ciúme ou inveja. Será que isso acontece hoje? Ficou desesperada a ponto de dizer a seu marido “Dá-me filhos, senão morrerei.” (Gn. 30:1). Então resolveu usar de meios fraudulentos, pois Sara, sua antepassada, já havia feito isso (o exemplo arrasta), e deu sua escrava  Bila para se deitar com Jacó. Mas filho de escrava(o) é escravo, é  a lei espiritual ( a lei do ventre livre só funciona no mundo natural). 

                 Será que tem alguém usando de meios fraudulentos para fazer sua igreja crescer, embora esse crescimento gere filhos não livres?  Bem, Bila deu dois filhos a Jacó, que, supostamente,  seriam da igreja Raquel. Mas a igreja Lia ainda era maior, quatro para dois. Mas o desejo por crescimento pode ser irracional, e Lia desejou retomar o seu crescimento, imitando o comportamento de Raquel (o exemplo arrasta). Deu sua escrava Zilpa a Jacó, que teve dois filhos com ela. Diz o ditado popular que essas igrejas não estavam crescendo, mas inchando. Agora a igreja de Lia tinha seis discípulos, enquanto que a de Raquel tinha dois. Em seguida Lia compra de Raquel o direito de se deitar com Jacó, e tem mais dois filhos com ele. Isso é prostituir o ministério, pois quem recebe pagamento para fazer sexo, é prostituta. Será que tem alguém prostituindo o ministério, por causa da obsessão por crescimento? Mas estamos procurando na Escritura os fatores do verdadeiro crescimento. Então, vamos a eles. 

                Em primeiro lugar, é necessário que haja intimidade, pois Lia disse “Esta noite me possuirás, pois eu te aluguei pelas mandrágoras de meu filho.” (Gn. 30:16). (A palavra “noite”dá um indicativo do horário da intimidade). Intimidade, no sentido espiritual é oração, pois a Bíblia diz “Ouviu Deus a Lia: ela concebeu e deu à luz o quinto filho.” (Gn. 30:17). E ainda “Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda.”(Gn. 30:22). Deus ouviu tanto a oração de Lia quanto a de Raquel, mas Ele decidiu a hora de responder. Outra Escritura diz: “Ora, Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porque ela era estéril; e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.” (Gn.25:21). Isaque orou vinte anos. 

                Então, o caminho do crescimento da igreja é ter intimidade, por meio da oração, e deixar Deus ser Deus, deixando que exerça sua soberania, quando quiser dar o crescicmento. Lia começou tendo filhos, depois parou, e depois, começou a ter filhos novamente. Mas foi Deus quem decidiu o tempo de dar, o tempo de parar, e o tempo de recomeçar o crescimento. Evitaríamos muito sofrimento, opressão e frustração, se fizéssemos a nossa parte, e deixássemos Deus fazer a dele.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

UMA ALEGORIA DA IGREJA

              Paulo escreve que Sara e Agar são uma alegoria de duas alianças. Sara é a esposa legítima, mulher livre,  que gera filhos legítimos e livres, que é a Jerusalém celestial, ou a igreja. Agar é a concubina, mulher escrava, que gera filhos para a escravidão, Ismael, e que representa os judeus segundo a carne. (Gl.4:21-31).

                 Na mesma linha de pensamento, eu vou aplicar o mesmo princípio à família de Jacó. Jacó gerou doze filhos, que são as colunas da nação de Israel, assim como Jesus adotou doze discípulos, os apóstolos, que são as colunas da igreja. O detalhe é que Jacó gerou doze filhos a a partir de quatro mulheres. Duas mulheres livres, esposas legítimas, Raquel e Lia, aliançadas, e duas mulheres escravas, Zilpa e Bila, servas de Lia e Raquel, respectivamente. Lia ou Léia significa “vaca brava” ou “vaca selvagem”, no hebraico, enquanto que Raquel significa “ovelha”, Deus revelando algo da natureza de cada uma.  Zilpa significa “gota”, no hebraico, enquanto que Bila significa “terna” ou “modesta”.  Lia, a filha mais velha, tinha os olhos enfermos ou baços, enquanto que Raquel, a filha mais nova, era formosa de porte e de semblante. Jacó amava Raquel.

         Essas mulheres são uma alegoria, sendo que Lia representa a humanidade, a mais velha, que é espiritualmente cega. Raquel  representa Israel, descendentes de Abraão, a mais nova. Inicialmente Jacó não amava Lia, mas Raquel, sendo que Lia casou com Jacó, por meio do amor de Jacó por Raquel.  Paulo diz que Israel é a verdadeira Oliveira, sendo que os gentios foram enxertados, no tronco da igreja que, que é originalmente judaica. Porém as duas mulheres são esposas legítimas de Jacó, sendo que Lia deu a Jacó seis filhos, enquanto que Raquel deu dois. Porém, os dois filhos de Raquel (que feras) José e Benjamin. Assim como Jacó amava Raquel – Gn. 29:18 – também amava José “Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos” – Gn. 37:3 – e depois da suposta morte de José, passou a amar Benjamin “e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama” – Gn. 44:20b.

          Sabemos que José foi o mais perfeito tipo de Jesus do Antigo Testamento, e era filho de Raquel, a esposa amada, porque, segundo a carne, o Messias era judeu. É possível que a igreja gentílica tenha dado mais filhos para Deus, do que e igreja judaica, mas não podemos esquecer que os nossos pais, Paulo, Pedro, e os demais apóstolos, eram judeus.  Mas, e as concubinas, Zilpa e Bila, elas também deram quatro filhos para Jacó. Então, um terço dos patriarcas eram filhos das concubinas, mulheres escravas, como Agar. Elas representam os que estão  na igreja, mas não são convertidos, tanto na igreja judaica, quanto na gentílica. Judas, Ananias e Safira, e tantos outros, e, sabe-se lá quantos na igreja de hoje estão perdidos. 

               Lute para ser um filho legítimo, que é liberto do pecado, pois Jesus disse “todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo. 8:34),  e também “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo.8:36), e ainda está escrito “e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mt. 1:21).

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A ESCADA DO CRISTÃO

         A metáfora da escada já fora usada na Escritura em Gn. 28:12 “E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” no caso de Jacó. Há uma meta a ser atingida no topo da escada. Essa meta está declarada por Jesus em Mateus 5:48 “Portanto, sede vós perfeitos como  perfeito é o vosso Pai celeste.” Parece difícil, mas em Lucas 6:36 fica mais fácil “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.”

          Imitar a Deus na sua natureza misericordiosa não parece tão difícil como na sua perfeição.  Jesus demonstrou isso na sua vida. Paulo reforça esse ensino ao dizer “Sede, pois , imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef. 5:1). E Pedro diz que a nossa meta é sermos participantes da “natureza divina”(II Pd. 1:4), e nos mostra a escada que teremos de subir, degrau por degrau. 

       O primeiro degrau é a (II Pd.1:5).  Muitos ficam estacionados nesse primeiro degrau e nunca evoluem para os próximos. Mas o segundo é a Virtude, palavra que significa a excelência que um homem pode atingir na sua natureza humana. A vida de Jesus é o modelo dessa excelência, a medida da estatura do varão perfeito.  O terceiro degrau é o conhecimento. Conhecimento intelectual da Escritura, como diz Hebreus 5:12 
“Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.” 
Alguns querem passar da fé para o conhecimento, ignorando a virtude, mas não deve, pois “o conhecimento ensoberbece, mas o amor edifica.” (I Co. 8:1). O quarto degrau é o Domínio Próprio, que é a capacidade de dizer não para as tentações,para os desejos da carne, que são pecaminosos. É fruto do Espírito Santo, como está em Gl. 5:22,23. Exige esforço, mas esse esforço é ajudado pelo Espírito Santo, que habita no crente. A perseverança é o quinto degrau, pois o esforço despendido no domínio próprio ensina o crente a não desistir diante das tentações e provações, mas continuar lutando. (II Pd. 1:6). A Piedade vem em seguida e significa a prática das disciplinas espirituais, como oração, jejum, esmolas (Mt. 6:2, 5, 16), e está para o espírito como o exercício físico está para o corpo. “Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.” (I Tm. 4:8). O sétimo degrau é a fraternidade, FILADELFÍAN, amor aos irmãos, como está em Rm.12:10 “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” E também em  I Jo. 3:17 “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”

             O oitavo degrau é o amor Ágape, o sublime amor de Deus, que é capaz de amar os seus inimigos, e que deriva não de alguma qualidade que o objeto possa ter, como no caso do amor Eros, mas deriva da própria natureza do que ama, como no caso de Deus, que é Amor.(I Jo. 4:8,16). Suba esses degraus até o topo e você atingirá a meta que lhe está proposta, ser participante da natureza de Deus.

sábado, 12 de setembro de 2015

A MEDIDA DE DEUS


"porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus" Gn. 15:16b.
 
          Deus tem uma medida de iniquidade para cada nação, grupo de pessoas, e pessoa. Quando essa medida se enche, o juízo acontece. No caso dos amorreus, que era uma das nações cananéias, representativa dos povos cananeus, essa medida não estava ainda cheia, no tempo de Abrão e Abraão. Porém, no tempo de Josué essa medida já estava cheia, e Josué com o exército de Israel, foi o instrumento de Deus para executar o juízo. A terra de Canaã estava contaminada de ponta a ponta de iniquidade, através de espíritos imundos, que eram adorados por meio de representações físicas, esculpidas em madeira e em pedra, os chamados ídolos. 

       Aliás, iniquidade é sinônimo de pecado e transgressão, e não coisas diferentes, como tenho ouvidos alguns ensinarem. A iniquidade corrompe os bons costumes e a moral. O Novo Testamento toca nesse assunto ao dizer que os judeus encheram a sua medida de pecados. "de modo que enchem sempre a medida de seus pecados; mas a ira caíu sobre eles afinal" (I Ts. 2:16). 

          É o rabino Shaul quem diz que os pecados dos judeus daquela época foram: mataram o Senhor Jesus e os profetas, perseguiram os apóstolos, e impediram que o Evangelho fosse pregado aos gentios. Algum tipo de castigo sobreveio aos judeus daquela época, como retribuição de Deus, pelo enchimento da medida de seus pecados. O Brasil também é uma nação, e não sabemos se já encheu a medida de seus pecados, mas sabemos que se isso acontecer, um castigo nos sobrevirá, pois Deus não faz acepção de pessoa nem de nação. O mundo, planeta Terra, kosmo, também tem uma medida de iniquidade que se for cheia, trará o juízo de Deus sobre todo o mundo. Isso aconteceu com o mundo antediluviano, o mundo de Noé. Um tsunami de proporções globais assolou todo o mundo, sendo salva só a família de Noé, oito pessoas. Cada cidade tem uma medida de pecados, que, se for cheia, trará o juízo de Deus. É ocaso de Sodoma, Gomorra, Zeboim, Admá e Belá. Foi um juízo com fogo e morreram todos, menos Ló e suas duas filhas,porque eram da família de Abraão, o amigo de Deus. Cada pessoa tem uma medida de iniquidade, que se for cheia, trará juízo sobre si. É o caso de Herodes Agripa I, que foi ferido por um anjo de Deus, e morreu comido de vermes. (At. 12:23). Nós não temos controle sobre a cidade, sobre a nação, nem sobre o mundo, mas podemos controlar a nossa medida de iniquidade. Devemos vigiar para não deixá-la transbordar.

          Mas a recíproca também é verdadeira, Deus tem uma medida de obediência, que quando for cheia trará a bênção de Deus. No caso do casamento em Caná da Galiléia, Jesus deu três ordens, que quando foram obedecidas, a água foi transformada em vinho. (Jo. 2:1-12). As ordens que Jesus deu foram as seguintes: 1. Enchei de água as talhas; 2. Tirai agora; 3. Levai ao mestre-sala. A resposta dos servos a essas ordens foram: 1. E eles as encheram totalmente; 2. Tiraram imediatamente; 3, Levaram ao mestre-sala. Eles o fizeram. Depois disso, o milagre aconteceu, a água foi transformada em vinho. No caso do homem da mão ressequida aconteceu o mesmo. Jesus deu três ordens ao homem: 1. Levanta-te. 2. Vem para o meio. 3. Estende a mão. A respostas do homem foi: "Ele assim o fez, e mão lhe foi restaurada." (Lc.6:6-11). No caso dos dez leprosos que Jesus curou aconteceu o mesmo.Jesus deu um comando: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados." (Lc. 17:14). 

                  Deus tem uma medida de pecados, que se for cheia, trará juízo; tem também uma medida de obediência, que, quando for cheia, trará uma bênção. Escolha você que medida irá encher. É causa e efeito.