Mt. 20:1-16
Esta parábola ensina que o tempo de trabalho na vinha foi de doze horas ou de cinco vigílias contadas da seguinte maneira: as três vigílias iniciais foram de três horas cada, como acontece na noite, que é constituída de quatro vigílias. Mas o quarto período consta só de duas horas, da nona (três da tarde) à undécima (cinco da tarde). E o quinto período tem uma duração de uma hora somente, de cinco da tarde à seis da tarde, que é a hora duodécima. Vou considerar as doze horas como o período da graça ou a era da igreja. Vou considerar também que esse tempo deve durar dois mil anos. Não estou sendo preciso nem dogmático, mas tentando descobrir em que tempo estamos. “dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes e todos os seus irmãos sob suas ordens” (I Cr.12:32).
1. O homem saiu a 1, 3, 6, 9, 11 horas para contratar trabalhadores para a sua vinha. No nosso sistema seria as 6 da manhã, às 9, ao meio-dia, às três da tarde, e às cinco da tarde.
2. A vinha é a igreja, lembrando que é uma parábola o que estamos considerando. “Porque a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dileta do Senhor” (Is.5:7); “lavoura de Deus...sois vós” (I Co. 3:9); e os trabalhadores são os pastores (presbíteros, bispos), e não os crentes, as ovelhas; “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mt.9:36-38).
3. Com respeito aos pastores, ainda, Paulo diz “Porque de Deus somos cooperadores (Paulo e Apolo); lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós” (I Co.3:9) e mais “Eu plantei, Apolo regou” (I Co. 3:6). Paulo usou o dom de Evangelista (pregador, kerigma), e Apolo o dom de mestre (didáskalos, ensino).
4. O trabalho a ser realizado na seara está exemplificado no ministério de Jesus “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades” (Mt.9:35). Este versículo é a repetição de Mt.4:23, que diz “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo...endemonhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. (versos 24 e 25). Era cura física, mental (lunático), e espiritual. Então o trabalho que os trabalhadores tinham de executar na vinha era: 1. Ensino; 2. Pregação; 3. Cura; e exorcismo.
5. Jesus começou a chamar os trabalhadores em 30 d.C. (depois de Cristo). “Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André...Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão” (Mt.4:18-22). Para saber a data aproximada do retorno de Jesus, basta dividir os dois mil anos de história da igreja, pelas doze horas do dia da parábola. Cada hora tem um valor aproximado de 166.6 anos. Se considerarmos que Jesus começou o seu ministério três anos e meio antes da sua ressurreição, e a contagem deve ser a partir da ressurreição e não do seu nascimento, poderemos arredondar os números da seguinte maneira: Começando com o ano zero, a partir da ressurreição, o homem saiu a segunda vez no ano 500 d.C. Saiu a terceira vez no ano 1000 d.C. saiu quarta vez no ano 1500 d. C. Saiu quinta vez no ano 1832 d. C. Então o retorno do Senhor será no ano de 1998 d.C. (1832+166=1998). Acrescentando a isso os 30 anos do nascimento chegamos a 2028 d.C. Como estamos lidando com dados aproximados, sabendo que ficam muitas lacunas, mas chegamos quase à mesma data da outra mensagem, com outro raciocínio totalmente diferente deste. Não estamos querendo adivinhar a data, mas nos alertar, para que não sejamos pegos de surpresa pela seu retorno. Estes cálculos podem estar errados, e ele pode voltar antes disso. Devemos estar preparados para encontrar com ele o tempo todo. Lembremos da parábola das dez virgens.
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