sábado, 22 de janeiro de 2011

A TRAGÉDIA DO RIO DE JANEIRO

“Mandou, pois, o Senhor a peste sobre Israel; e caíram de Israel setenta mil homens.” (I Cr. 21:14).

Temos visto pela televisão os mortos sendo contabilizados na tragédia do Rio de Janeiro. Não podemos de deixar de perguntar a razão de tal catástrofe. Pois se há uma causa para tal fato, podemos também encontrar a solução. Poderíamos traçar um paralelo com o Dilúvio de Noé, o que seria certamente mais adequado, pois o motivo do dilúvio está declarado em Gn. 6:5,11,12.

“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente...A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.” Este foi o motivo do dilúvio. Toda a humanidade foi morta pelas águas do dilúvio, com exceção de oito pessoas, Noé e sua família. De Noé é dito “Estas são as gerações de Noé:Noé era homem justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus.” (Gn.6:9).

Mas vamos considerar o texto de I Cr. 21. Tudo começou quando “Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou Davi a numerar a Israel.” (I Cr. 21:1). O Diabo tem poder para colocar pensamentos e idéias na mente das pessoas. Levantar o censo de Israel foi uma idéia colocada na mente de Davi, motivada por vaidade, em virtude do grande número de guerreiros. Um milhão e quinhentos e setenta mil homens aptos para a guerra, foi o resultado do censo. Isto que Davi fez desagradou a Deus, que mandou uma peste sobre Israel, matando setenta mil homens. Podemos até pensar que Deus não foi justo, pois Davi pecou e Deus matou o povo. O grande problema nosso em não entender as atitudes de Deus, é a nossa falta de informações. Neste caso, porém, Deus nos dá uma dica. O povo não era inocente. Em II Sm.24, onde a mesma história é contada, há algumas informações adicionais. “E a ira do Senhor se tornou a acender contra Israel, e Ele incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.” (v.1). Afinal, Satanás não tem toda essa liberdade. Ele só pode colocar idéias na mente das pessoas com a autorização de Deus. A ira de Deus contra o povo foi o estopim de toda a tragédia. O motivo da ira não está aqui declinado, mas em outros textos. “Habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos cananeus, e heteus, e amorreus, e ferezeus, e heveus , e jebuseus, tomaram de suas filhas para si por mulheres e deram aos filhos deles as suas filhas; E SERVIRAM A SEUS DEUSES...e serviram aos baalins e a Asterote. Então a ira do Senhor se acendeu contra Israel...” (Jz.3:5-8). A adoração de outros deuses, deuses falsos, ídolos, foi a causa da ira de Deus. Essa idolatria viola primeiro mandamento do decálogo, que é “Não terás outros deuses diante de mim.” Também em Rm. 1:18 está escrito “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens...E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” Também aqui a idolatria é a causa do juízo de Deus.

No dilúvio de Noé, uma das causas, pelo menos foi a violência. No caso de Davi e outros textos, foi a idolatria. Resta perguntar: No Rio de Janeiro tem violência? Tem idolatria? Com certeza a resposta é afirmativa, pois não somente no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil, certamente tem muita violência e muita idolatria. Muito sangue inocente tem sido derramado diante de um Deus justo. A idolatria no Brasil se disfarça por trás de um sincretismo religioso, sendo os deuses chamados de santos, mas nem por isso menos odiosa diante de Deus. A norma bíblica é “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” (I Tm.2:5). “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo.17:3). “Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, pa ra servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu filho, a quem ressuscitou dos mortos , a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.” (I Ts. 1:9,10). O caminho para consertar o que está errado é o arrependimento. Arrependimento é mudança, de pensamento e de comportamento. “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. E rasgai o vosso coração e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência , e se arrepende do mal.” (Joel 2:12,13).

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A IGREJA DE DAVI

Então, Davi se retirou dali e se escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai e desceram ali para ele. E ajuntou-se a ele todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.” (I Sm. 22:1,2).



INTRODUÇÃO

Estamos na era do crescimento da igreja. Por todo lado, vemos e ouvimos estímulos para que a igreja cresça. Is. 60:22 dá o tom da motivação de hoje, dizendo “O menor virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte. Eu, o Senhor, a seu tempo o farei prontamente.” Como na época do Egito, “o povo cresceu e se multiplicou no Egito.” (At. 7:17). E ainda “E a palavra de Deus crescia e se multiplicava”, aludindo ao crescimento da igreja. (At.12:24). Vejamos alguns princípios de crescimento da igreja, que podemos aprender com a igreja de Davi.

1. EVANGELISMO POR AFINIDADE

“Seus irmãos e toda a casa de seu pai” foram as pessoas que inicialmente se uniram a ele. O motivo, certamente, era a afinidade que já existe naturalmente entre parentes.

Muitas vezes tentamos atrair pessoas que não nos conhecem, e que nós também não conhecemos. Não há nenhum vínculo entre nós. O evangelismo de porta em porta, e de casa em casa, não dá muito resultado. Não digo que não faça, pois se está sem fazer nada, qualquer tipo de evangelismo é preferível. Todavia, com respeito à eficácia, não é o melhor método. Em Atos 10:24, no começo da primeira igreja gentílica, o mesmo princípio está registrado. “E CORNÉLIO OS ESTAVA ESPERANDO, TENDO JÁ CONVIDADO OS SEUS PARENTES E AMIGOS MAIS ÍNTIMOS.” Além dos parentes, aqui é acrescentado os amigos mais íntimos. É lógico que os parentes e amigos tem uma motivação a mais para aceitarem o nosso convite, pois já nos conhecem. O estranho não tem essa motivação, mas, pelo contrário, há aquela desconfiança natural contra quem não conhecemos. Aliás, parece ser propósito de Deus, que cada pessoa que se converte, seja enviada como missionário para a sua própria família. Assim, Jesus falou para o gadareno “Vai para a tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.” Parece fazer eco com as palavra de I Pd. 2:9 “para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” Portanto, faça como Davi, tente atrair para a sua igreja, seus parentes, consanguínios ou por aliança, e seus amigos, ou qualquer pessoa com quem você tenha alguma afinidade.



2. PESSOAS PROBLEMÁTICAS

“E ajuntou-se a ele todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso.” É o público-alvo que a igreja de Davi alcançou. Pessoas com graves problemas na vida. Não eram pessoas que estavam satisfeitas com a sua condição. Eram pessoas que estavam sofrendo. Estavam com o espírito amargurado e em apertura. Só é especificado um dos motivos do sofrimento, dívida. Muitos estavam endividados. Certamente o sofrimento os levou a procurar a igreja de Davi, porque tinham uma esperança de resolver seus problemas de ordem material. Se a nossa igreja não der esperança de solução dos problemas materiais, as pessoas, normalmente, não estão conscientes de suas necessidades espirituais. A solução dos problemas que as af lige é uma isca para atraí-las para um lugar onde seus problemas espirituais serão também resolvidos. Era o que Jesus fazia. No caso do paralítico de Cafarnaum, ele foi levado a Jesus buscando solução para a sua paralisia. Mas Jesus lhe disse “Filho, perdoados estão os teus pecados.” (Mc. 2:5). Veja também estes versículos. “Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muito os poderosos, nem muito os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele.” (I Co. 1:26-29).



CONCLUSÃO

Para que sua igreja cresça, adote esses dois princípios da igreja de Davi. Procure atrair pessoas com quem você tem afinidade, e pessoas que estão passando por dificuldades seja de ordem financeira, familiar, profissional, sentimental, psicológica, física(doença), pois Deus sabe o que passamos e quer ajudar, mas precisamos procurá-lo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A ALIANÇA E A CONFIRMAÇÃO

Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta.” (Gl.3:15).


INTRODUÇÃO
A Bíblia é o livro das alianças. Desde o início até o fim, ela fala de alianças. Quem não entende o que é uma aliança, também não pode entender a Bíblia. De maneira geral, a cultura ocidental também não entende bem o que é uma aliança. Em particular, o povo brasileiro não sabe bem o que é uma aliança. Até mesmo o povo de Deus, isto é, a igreja, também não sabe bem o que é uma aliança. Até porque, o conhecimento da doutrina, não depende da capacidade humana, mas de revelação. 
Neste tempo, o Espírito Santo está derramando uma verdadeira chuva de revelação, para que se cumpra o que está escrito no livro do profeta Daniel: “E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, ATÉ AO FIM DO TEMPO; muitos correrão de uma parte para a outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Dn.12:4). Tudo indica que estamos no fim do tempo (kronos). Vou escrever sobre três tipos de alianças, como fazê-las, e como confirmá-las.

1. ALIANÇA DE PROSPERIDADE - ESAÚ E JACÓ.
Esaú era o primogênito, já nasceu assim, não dependeu dele, mas era uma dádiva de Deus para ele, e, portanto, tinha direito à porção dobrada da herança, dupla honra. “Mas ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver.” (Dt.21:17). Mas Esaú não valorizou a Bênção que Deus lhe deu. Parece que aquilo que não nos custa nada, temos a tendência de não valorizar. Por isso, porque estava com fome, vendeu a sua primogenitura a seu irmão, por um prato de comida.


a) O RITO DA ALIANÇA – Em Gn. 25:29-34, Jacó disse a Esaú “Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó.” (v.33). No Antigo testamento, onde fala de juramento, fala de aliança, pois as alianças eram feitas por meio de juramento, invocando Deus por testemunha. No Novo Testamento, Jesus proibiu isso, quando disse: “de maneira nenhuma jureis...Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” (Mt. 5:33-37). A palavra do crente empenhada, tem a força de uma juramento e de uma aliança. (Pelo menos deveria ter). Esaú fez aliança com Jacó, vendendo a sua primogenitura, mesmo que não soubesse de todas as implicações.


b) A CONFIRMAÇÃO DO LÍDER (OU SACERDOTE) - Em Gn.27, O líder, o pai, o sacerdote, Isaque, se dispõe a abençoar Esaú, seu filho predileto, talvez não sabendo que ele já não era o dono da primogenitura. No enredo que se segue, eu creio que Deus usou Rebeca para dar a Jacó, a bênção da primogenitura, que ele legalmente havia comprado. Esaú não valorizou a primogenitura porque não lhe custou nada, mas Jacó pagou um preço por ela, por isso a valorizou. É verdade que Isaque foi enganado, e abençoou Jacó pensando ser Esaú, mas Deus estava fazendo justiça. A confirmação da aliança foi esta: “Que Deus te dê do orvalho do céu, e dos lugares férteis da terra, e abundância de trigo e de mosto; sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; sejam malditos os que te amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem .” (Gn.27:28,29). Esta foi a confirmação da autoridade humana, ou do líder humano.
Observe que a bênção do líder foi precedida de uma oferta por parte do postulante à bênção. Isaque era rico e não tinha falta de nada, mas não pode dispensar a oferta, que é um princípio. Ainda que tenha pedido somente um guisado saboroso. Na verdade os dois jovens trouxeram cada um a sua oferta, mas foi abençoado aquele que chegou primeiro. Portanto, seja rápido em primiciar no seu líder.

c) A CONFIRMAÇÃO DIVINA - tem coisas na aliança que não está dentro da capacidade humana, só Deus pode fazer. Esaú passou a primogenitura para seu irmão, Isaque profetizou a bênção sobre Jacó, mas tudo poderia ficar só em palavras se Deus não fizesse a sua parte. A confirmação divina sobre a prosperidade do primogênito só foi confirmada muito tempo depois, como está escrito sobre Jacó: “E cresceu o homem em grande maneira, e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos e jumentos.” (Gn.30:43). Jacó prosperou tanto, que somente um presente que ele mandou a Esaú, representa uma fortuna. “Duzentas cabras e vinte bodes; duzentas ovelhas e vinte carneiros; Trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez novilhos; vinte jumentos e dez jumentinhos.” (Gn.32:14,15). Você gostaria de ter um irmão assim?

2. ALIANÇA DE SALVAÇÃO 
a) O RITO DA ALIANÇA - é o batismo, como está em At. 8:12 “Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.” Se fosse hoje, o processo pararia aí, pois todos chegariam aos novos convertidos e dariam os parabéns, dizendo que agora está tudo certo. Mas lá não foi assim. Ainda faltava a confirmação da aliança, em duas partes, a humana e a divina.
b) A CONFIRMAÇÃO DO(S) LÍDER(ES) - apesar de que Filipe foi o evangelista que batizou aqueles samaritanos, foram os apóstolos Pedro e João, que foram enviados de Jerusalém para fazer a confirmação humana. Creio que o que aconteceu aqui, é o mesmo princípio que está em II Sm. 12:26-31 “Ora pelejou Joabe contra Rabá, dos filhos de Amon, e tomou a cidade real. Então mandou Joabe mensageiros a Davi, e disse: Pelejei contra Rabá,e também tomei a cidade das águas. Ajunta, pois, agora o restante do povo, e cerca a cidade, e toma-a, para que tomando eu a cidade, não se aclame sobre ela o meu nome. “ A ausência de vaidade e a nobreza de Joabe é um modelo para hoje, dentro do discipulado. Honrou o líder, embora soubesse de sua recente queda. De fato, Filipe, como o general Joabe, tomou a cidade de Samaria, embora a arma da conquista não fosse mais espada e lança, mas a Palavra de Deus.
Mas a glória da conquista não ficou com Filipe, mas com seus líderes, os apóstolos. “Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo...Então lhes impuseram as mãos...” (At. 8:15,17). Os líderes fizeram o que eles podiam para confirmar a aliança, oraram e impuseram as mãos. Como autoridade humana, eles fizeram a sua parte. A parte dos samaritanos foi se submeter e obedecer. Mas tudo poderia ter ficado somente em palavras e rituais, sem nenhum efeito na vida dos samaritanos, se Deus não fizesse a sua parte, a qual o homem não pode fazer.


c) A CONFIRMAÇÃO DIVINA - “e receberam o Espirito Santo. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo...”. (At.8:17,18).
Essa é a confirmação divina, o batismo no Espírito Santo. Como está escrito em Mt. 3:11 “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.” Jesus é o que batiza no Espírito Santo. A igreja Católica tem o batismo (de criança e por aspersão e efusão), a Primeira Comunhão, e a Crisma. A palavra Xrisma é uma palavra grega que aparece em I Jo. 2:20 e 27 (é semelhante à palavra Xristo –pronuncia-se Crisma e Cristo -), e é traduzida em português por UNÇÃO, que é, de fato, o espírito Santo. Portanto, a igreja Católica traz no seu arcabouço teológico, as três fases de uma aliança, embora nos detalhes, pode destoar do eu estou ensinando. Também a Assembléia de Deus, justiça seja feita, desde o princípio tem ensinado e praticado as três fases da aliança da salvação. O batismo nas águas e o batismo no Espírito Santo, com oração e imposição de mãos. É claro que o objetivo da aliança de salvação é a geração de discípulos, pois Jesus disse “Ide, fazei discípulos.” O fruto da aliança de salvação é a multiplicação de discípulos, que é o resultado da ação do Espírito Santo na vida do aliançado, e da bênção de Deus. “O povo cresceu e se multiplicou no Egito.”(At.7:17b). “E a palavra de Deus cresc ia e se multiplicava.”(At.12:24).

3 - A ALIANÇA DE CASAMENTO
a)O RITO DA ALIANÇA - é a cerimônia propriamente dita que é feita por um juiz de paz ou por um ministro religioso, em que os dois dizem sim, selando a aliança.
b) A CONFIRMAÇÃO HUMANA - É a co-habitação sexual que deve ocorrer depois do casamento, sob pena de até o casamento ser anulado pela lei humana, se não houver essa consumação. Observe que até aqui tudo depende de uma ação humana.
c) A CONFIRMAÇÃO DIVINA - É a geração de filhos, embora pareça ser que não. Todavia, na Bíblia há pelo menos seis mulheres estéreis, e que só puderam conceber, pela intervenção divina , em resposta à oração do líder espiritual, no caso, o marido. Sara, Rebeca, Raquel, Ana, mãe de Samuel, a mãe de Sansão; e no N.T. Isabel, a mãe de João Batista. Eu sei que nem em todos os casos mencionados, está revelado que o marido orou, mas nos que estão revelados, o princípio se estabelece. Também no A.T. o castigo de Deus, o seu desagrado, a maldição, se manifestam pela esterilidade. (Gn.20:18; II Sm. 6:23).

CONCLUSÃO
Observe que estes três tipos de alianças estão relacionados. O casamento deve gerar filhos biológicos; a salvação deve gerar filhos espirituais, ou seja, discípulos; e a aliança de prosperidade é para sustentar a família, dentre outros objetivos. A ignorância sobre os princípios que regem a aliança, tem levado muita gente a quebrá-los, trazendo sobre sua vida e a de seus filhos, maldição em forma de doença, pobreza, miséria, ruína, esterilidade, e outros males sem fim. A palavra da aliança é fidelidade. Por todo lugar vejo nos carros a expressão DEUS É FIEL. E fico pensando se eles sabem o que isto significa. Deus é fiel porque Ele jamais quebra uma aliança. Se formos fiéis em nossas alianças, bênçãos sem medida virão sobre nós.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O JUSTO E O ÍMPIO

INTRODUÇÃO
A humanidade está dividida de várias maneiras, como, por exemplo, o judeu, o gentio, e a igreja. Mas existe uma divisão que é da maior importância: o justo e o ímpio. O ímpio é também chamado de pecador, ou de escarnecedor, como no salmo de nº 1. Todo ser humano já nasce ímpio. Para ser justo ele tem de passar por um processo. Isto mesmo, um processo judicial. Deus, o juiz de todos, é quem pode declarar alguém justo. Veja este texto:

“E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o JUSTO com o ímpio? Se porventura houver cinqüenta JUSTOS na cidade, destruirás também, e Não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta JUSTOS que estão dentro dela? Longe de ti que faças tal coisa, que mates o JUSTO com o ímpio; que o JUSTO Seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o juiz de toda a terra? Então disse o Senhor: Se eu em Sodoma achar cinqüenta JUSTOS dentro da Cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles. E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza. Se porventura De cinqüenta JUSTOS faltarem cinco, destruirás por aqueles cinco toda a cidade?”(Gn.18:23-28).
“E condenou á destruição as cidades de Sodoma e gomorra, reduzindo-as Cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e livrou O justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque Este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, Vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas); assim sabe o Senhor livrar da Tentação os piedosos, e rese rvar os injustos para o dia do juízo, para serem Castigados.” (II Pd. 2:6-9).
Portanto, Ló era justo, embora tivesse uma vida cheia de problemas, por causa das decisões erradas. O que nos ensina que um justo pode ter uma vida de fracassos, em conseqüência das decisões erradas que tomar. O justo geralmente salva a si e á sua família do juízo de Deus. De Noé é dito que
“Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.” (Gn.6:9).
 Noé salvou a si mesmo do juízo do dilúvio, e salvou também toda a sua família. Ló não salvou sua mulher, mas somente as suas filhas. Deus quer que nós salvemos os nossos familiares, pois está escrito
“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e a tua casa.” (At. 16:31).
 Em Rm. 3:10 está escrito
“Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não ninguém que busque a Deus.”
Em Gn.15:6, Deus imputa a justiça a Abrão, por ter crido no que Ele disse sob re a sua descendência. Então o princípio é que somos declara dos justos quando cremos no que Deus disse, é a justificação pela fé. Em I Co. 1:30 somos informados que Jesus Cristo foi feito por Deus, para nós, sabedoria, JUSTIÇA, santificação, e redenção. Portanto, neste caso Jesus Cristo é o único Justo, e a sua justiça nos é imputada quando cremos nele.

CONCLUSÃO
Você é justo ou ímpio? Não é suficiente ser crente, ou evangélico, mas, além de ser justificado por Ele, deve viver na prática da justiça. Se alguém diz que é justo, por ser crente ou evangélico, e vive na prática da injustiça, como pode ser declarado justo por um Deus justo?
Sabemos que a cidade de Sodoma foi destruída, porque dentro dela não havia dez justos, que Foi a última cifra que Abraão pechinchou com Deus . Sabemos também que dentro da cidade havia um justo, que era Ló, sobrinho de Abraão.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

AS DUAS VISÕES

INTRODUÇÃO 
A palavra “Visão” se tornou popular no contexto da igreja hoje em dia. Cosmovisão é a visão do kosmo, do todo. Visão, no contexto da igreja, é como você vê a igreja e sua missão. Ao longo da História da igreja houve várias concepções ou visões de como Deus age no mundo. A Carta Aos Hebreus começa assim: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.” AT.18 1.

A VISÃO VELHA PERSEGUE A NOVA
Na sinagoga, Paulo enfrenta a oposição dos judeus. “Mas resistindo e blasfemando eles.” (At.18:6). E no verso 12 “levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo , e o levaram ao tribunal.” E no verso 17 “Então todos os gregos agarraram Sóstenes, o principal da sinagoga, e o feriram diante do tribunal.” E em Gálatas 4:29 “Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que era segundo o Espírito, assim é também agora.” Sempre que o Espírito Santo levanta uma nova Visão, a velha Visão persegue a nova. Assim, é fácil descobrir de que lado o Espírito Santo está. É uma chave para o entendimento. Foi assim com Judaismo e Cristianismo, foi assim com Catolicismo e Protestantismo, Foi assim com Anglicanismo e Metodismo, foi assim com Tradicionalismo e Pentecostalismo, no início do século vinte, e é assim agora com a Visão da Igreja em Células no Modelo dos Doze. Pode-se dizer da Visão o que os judeus de Roma disseram a Paulo. “Porque, quanto a esta Seita, notório nos é que em toda parte é impugnada.” (At.28:22). 

2. AS DUAS VISÕES NÃO PODEM ANDAR JUNTAS 
Em At.18:6 Paulo diz aos judeus, depois de insistentes tentativas de convertê-los á nova visão: “O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios.” Por mais que seja dolorido deixar a velha igreja, tem uma hora que é preciso fazer isto, pois “como andarão juntos se não houver acordo entre si?” (Am.3:3). 

3. AS DUAS VISÕES NÃO DEVEM SER INIMIGAS 
Em At.18:7 “E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tício Justo, que servia a Deus, E CUJA CASA ESTAVA JUNTO DA SINAGOGA.” A igreja foi aberta junto da sinagoga, querendo Deus dizer que não devem ser inimigas, pois, embora não possam andar juntas, não devem estar longe. Há sempre a possibilidade de a nova visão ser adotada.

4. A VISÃO É FRUTÍFERA 
At.18:8 – “E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa.” O motivo de Deus ter se afastado da velha visão e adotado uma nova, é a falta de frutos, dentre outras coisas. Em Mateus 21:43 Jesus sentencia “Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos.”A velha visão estava acomodada, até pela idade, mas não justifica, pois no Salmo 92:12-15 diz: “O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro do Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, para anunciar que o Senhor é reto. Ele á a minha rocha e nele não há injustiça. “ 

5. A VISÃO É DE FAMÍLIA 
At.18:8 - “E Crispo, principal da Sinagoga, creu no Senhor COM TODA A SUA CASA.” A casa é a família. A Visão é uma visão de resgate de família. Em At. 16:15, falando sobre Lídia, está escrito “E, depois que foi batizada, ela e a sua casa.” E ainda, em At. 16:31, Paulo diz ao carcereiro “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” E no verso 33 “Logo foi batizado, ele e todos os seus.” E no verso 34 “e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.” A visão veio salvar a família, tanto no espiritual quanto no físico.

6. A VELHA VISÃO ACHA QUE A NOVA É ILEGAL 
At.18:13 – os judeus dizem de Paulo, no tribunal “Este persuade os homens a servirem a Deus contra a lei.” A velha visão não vê a nova porque esta estava oculta na lei. Em Ef. 3:3-6 está escrito “Como me foi este MISTÉRIO manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi. Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do MISTÉRIO de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas , a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo Evangelho.” Mistério é algo oculto, que só pode ser conhecido mediante revelação. A Visão estava aculta, para ser revelada no tempo determinado. “Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.” (Dn.12:9). 

CONCLUSÃO 
Duas visões estão colocadas diante de você. Faça a sua escolha. O mais difícil para os que nasceram na velha visão, é transicionar a mente. Jesus disse “pelos seus frutos os conhecereis.” Veja o fruto, e escolha visão frutífera. Jesus também disse “Fazei discípulos.”O cerne da Visão é obedecer á ordem de Jesus.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O PRINCÍPIO DA HONRA

“A QUEM HONRA, HONRA”. (Rm,13:7)




O Evangelho é contracultura, isto é, o propósito final do Evaqngelho, ou de qualquer ideologia que quer se impor numa determinada sociedade, é mudar a cultura. Assim, o Evangelho, o Judaismo, o Islamismo, o comunismo, o Nazismo, o Hinduismo, o Budismo, ou qualquer outra ideologia religiosa ou política, sabe que para conquistar uma sociedade, é preciso mudar a cultura. Para isso é preciso começar mudando os conceitos, que mudam os paradimas, que mudam a cosmovisão, que mudam a cultura, que mudam a sociedade.

Cada sociedade tem os seus valores, que são fundamentados em princípios. Eu creio que a Bíblia ensina os princípios adotados tanto por judeus , como por cristãos. Tanto o Velho quanto o Novo Testamento, servem de base para judeus e cristãos, respectivamente.

Creio também que a Bíblia corretamente traduzida e corretamente interpretada, oferece princípios e valores que trarão o bem-estar a qualquer sociedade que os adote. Um desses princípios é o Princípio da Honra.

Vi ontem, no noticiário, que um asilo de pessoas idosas foi fechado, em virtude dos maus tratos e abandono em que se achavam os idosos. Cada família pagava cerca de oitocentos reais para que o asilo cuidasse do seu idoso. Apareceram filhos levando de volta seus pais, para cuidarem deles em casa. Quem manda seu pai ou sua mãe para um asilo os está honrando? O N.T. ensina: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeirto mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.“ (Ef.6:1-3).

Se honrar pai e mãe trás benefícios, desonrá-los tem conseqüências. Vou usar um outro texto, que está em II Sm. 6:1-23. Davi, rei de Israel, levou a Arca da Aliança, para Jerusalém. Ele era, então casado com Mical, filha do antigo rei de Israel, chamado Saul. Ora, Mical, sendo filha do rei S aul, era uma princesa altiva e orgulhosa. Acontece que Davi já vira Uzá ser morto por Deus, quando tocou na arca, coisa que lhe era proibido pela lei de Deus. Na verdade a Arca estava sendo levada para Jerusalém erradamente. Estava sendo levada em carro de boi. Eles tinham aprendido isto com os filisteus. A maneira correta de transportar a Arca era por meio de varas aos ombros dos levitas, mas somente os sacerdotes podiam tocar na Arca. Agora Davi estava levando a Arca pela segunda vez, e, naturalmente, estava com medo. Além de sacrificar bois e carneiros cevados, “Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor”. Quando Mical viu pela janela “ao rei Davi que ia bailando e saltando, diante do Senhor, O DESPREZOU NO SEU CORAÇÃO.” (V.16). Davi dançava publicamente, mesmo sendo rei, para se humilhar diante de Deus. Mas a cena foi forte demais para o orgulho da rainha, Mical. O desprezo do coração, logo passou a ser manifestado em palavras. “Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pejo se descobre qualquer dos vadios”. Davi não ficou calado, e respondeu à altura, mas o que é preocupante é o que diz o verso 23 “E Mical, filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte”. Mical tinha dois motivos para honrar a Davi. Ele era o rei e era o seu marido. As palavras insolentes de Mical foram desonra para Davi. A desonra feita por Mical a Davi era observada por alguém. Alguém que é juiz e paga a cada um segundo as suas obras. Em I Sm. 1: 5,6 é dito que Ana chorava “porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre.” E em Gn.20:18 “Porque o Senhor havia fechado totalmente todas as madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão.” Deus castigou Mical com esterilidade por causa da desonra que fez a Davi.

Precisamos aprender a honrar as pessoas. Rm.13:7 diz “Portanto, daí a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” E em I Pe. 2:17 “Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.” E ainda em I Pd. 3: 7 “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, DANDO HONRA À MULHER, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; PARA QUE NÃO SEJAM IMPEDIDAS AS VOSSAS ORAÇÕES.” Quem honra prospera, e quem desonra seca e fica estéril.

Devemos cultivar uma cultura de honra, e evitar uma cultura de desonra. Isto é cultural. Quem honra o chefe é visto como bajulador. Mas a diferença entre o que honra e o que bajula, é que um espera receber benefícios dos homens, e o outro espera receber de Deus, como está escrito “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como ao Senhor, e não aos homens.” (Cl.3:23).

terça-feira, 13 de julho de 2010

A PARÁBOLA DO FILHO REBELDE


“E irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.”


O Antigo Testamento termina com o livro do profeta Malaquias dizendo o seguinte: “Eis que eu vos enviareio profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição.” (Ml. 4:5,6). Depreendemos desse enunciado o seguinte princípio: a conversão mútua do coração dos pais e dos filhos, traz bênçãos, e a não conversão traz maldição. Se somente os pais tiverem os seus corações convertidos aos seus filhos, eles terão bênção, e se somente os filhos tiverem os seus corações convertidos, eles também terão a bênção. A bênção, segundo eu a entendo, traz prosperidade espiritual e material. “Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.” (Rm.15:27). “E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o Senhor o abençoava.” (Gn.26:12).

Lucas começa o seu Evangelho citando as palavras do anjo Gabriel, que repete as palavras de Malaquias, mudando somente um pouco. Quando chegamos no capítulo 15 de Lucas, encontramos a parábola do filho pródigo. Nesta parábola Jesus ilustra o princípio dos corações convertidos de pais e filhos. O pai tinha o coração convertido aos seus filhos, mas os filhos não tinham os corações convertidos ao seu pai. Quando o filho mais novo pediu a herança e saiu de casa, foi um ato de rebeldia, e pelo princípio, a maldição se instalou em sua vida. Mesmo tendo saído com muitos bens, logo a maldição consumiu a sua riqueza, e caiu na pobreza, humilhação e ruina. O pai, que tinha o coração convertido aos seus filhos, em nenhum momento conheceu a pobreza, foi sempre próspero. Todavia, quando o filho se arrependeu, e voltou para casa pedindo perdão, começou logo novamente a sua prosperidade.

Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho;e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés.” (Lc.15:22). A conclusão se impõe. Tanto os pais, quanto os filhos, que tiverem seus corações convertidos, não a Deus, mas uns aos outros, a bênção se instalará e trará prosperidade. Se, porém, os pais não tiverem o coração convertido a seus filhos, receberão a maldição. Se os filhos não tiverem o coração convertido aos seus pais, receberão a maldição. Neste caso, o sentido de pais e filhos, tanto é no sentido físico, quanto no sentido espiritual. A relação de discípulo/mestre, líder/liderado, também está em consideração aqui. O pai do filho pródigo é um modelo de pai com o coração convertido. Em nenhum momento censurou o filho, mesmo estando coberto de razão para fazê-lo. A paciência e a mansidão caracterizaram todas as suas ações. E me parece que os pais têm mais obrigação de usar de paciência e mansidão com os seus filhos, em vez de invocar princípio de autoridade.