O cenario de Át.19 é semelhante ao de I Re 18, pois no tempo de Elias o principado que disputava com Jeová a lealdade e adoração do povo era Baal, cuja consorte era Asera. Essa Asera era a mesma Astarte, Asterote, Ártemis, Semiramis. No texto do Antigo Testamento é dito que Asera tinha quatrocentos profetas e Baal quatrocentos e cinqüenta. Aqui em Efeso o apóstolo Paulo é o novo Elias que luta para trazer o povo de volta para o verdadeiro Deus. O resultado e que foi um pouco diferente, pois no caso de Elias, povo terminou dizendo: Só o Senhor e Deus! Só o Senhor e Deus!
E aqui em Efeso o povo gritou por duas horas: grande é a Diana dos Efesios. Sim, o novo nome que esse principado havia adotado para enganar o povo era Diana.
Mas vamos recordar que Elias edificou o altar do Senhor com doze pedras, colocou sobre o altar a lenha, e sobre a lenha o bezerro partido em pedaços. Depois orou ao Senhor, que respondeu com fogo sobre o altar, que consumiu o bezerro, a lenha e as pedras. Que o Senhor Jesus Cristo fez o mesmo, levantando doze pedras para formar um altar para Deus.Só que no caso do Novo Testamento as doze pedras sao "pedras vivas", conforme I Pe. 2:4,5. E que depois de polir as pedras no processo de discipulado, fogo desceu sobre o altar de doze pedras, no dia de Pentecostes, em resposta a oração da igreja.
O que estamos procurando descobrir e se o uso do número doze é invenção humana ou princípio divino. É muita coincidência que os doze discípulos de Éfeso se encaixam perfeitamente nessa doutrina. Nada está na Bibla por acaso. Os doze discípulos de Éfeso eram um altar ao verdadeiro Deus, para contrabalançar o altar de Diana. Só que as doze pedras vivas foram reunidas por João Batista que começou o processo de discipulado, mas não concluiu, pois eles nem sabiam que existia o Espirito Santo.
Paulo completou o processo de discipulado. Elias "edificou o altar em nome do Senhor" e e os doze de Éfeso "foram batizados em nome do Senhor Jesus". Depois que Paulo lhes impôs as mãos veio sobre eles o Espirito Santo, como no dia de Pentecoste, e como o fogo desceu sobre as doze pedras no tempo de Elias.
Então, quando hoje, um segmento da igreja preconiza que a missão de cada crente é edificar um altar com doze pedras vivas, não está criando um absurdo, pois há fortes indícios nessa direção. Todavia, devemos lembrar que os sacerdotes judeus tinham a função de manter o fogo aceso continuamente sobre o altar - Lv. 6:12,13 - e que Abraão levou o fogo para oferecer Isaque em holocausto - Gn. 22 - mas o fogo de que estamos falando é o Espirito Santo.
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