Introdução ao Principio de Autoridade
Automóvel é o veiculo que se move por si mesmo e autocracia é o que tem o governo em si mesmo, e tudo o mais que tem o prefixo "auto", fala de si mesmo. Nesse sentido, só existe uma Autoridade em todo o universo, que é Deus. Todas as demais, sao autoridade delegada dessa única fonte.
"Toda a autoridade me foi dada nos céus e na terra", disse Jesus, depois de sua ressurreição. Alias, existe diferença entre autoridade e poder, e aqui a palavra é autoridade (exussia), e não poder (dinamis). Baseados nesse texto - Mt. 28:18 - podemos entender a diferença entre Jesus e Deus, o Pai. Quando se tratava de poder, Jesus era igual ao Pai, como Ele mesmo disse em Jo. 5:19, que tudo o que o Pai fazia, Jesus, o filho, fazia igualmente. Mas Ele não fazia quando queria, pois, apesar de poder, ele precisava ser autorizado pelo Pai. Mas quando ele disse que toda a autoridade lhe fora dada nos céus e na terra, alguém lhe tinha dado toda a autoridade. E, como diz o ditado popular, só se da o que se tem, Deus, o Pai, é quem tinha toda a autoridade, mas Ele a deu a Jesus.
Um outro texto que podemos usar para entender o sentido de autoridade, é I Co.15:27,28, onde é dito que todas as coisas foram sujeitas a Cristo, com exceção do próprio Deus, que foi quem lhe sujeitou todas as coisas. O princípio de autoridade pode ser entendido dentro da própria trindade divina, O Pai, o Filho, e O Espirito Santo. O Pai manda no filho, que manda no Espirito Santo. Há uma hierarquia dentro da trindade, que é a autoridade descendo do Pai pro Filho, do Filho para o Espirito, e do Esprito Santo, entra na Terra, repousando sobre a cabeça de um homem.
No caso da igreja, a autoridade repousou sobre os apóstolos, como está escrito em At. 1:2, onde é dito que Jesus deu mandamentos pelo Espirito Santo, aos apóstolos, que escolhera. Paulo tinha consciência disto, pois escrevendo a igreja de Corinto, diz "Se alguem cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor." (I Co. 14:37). Na mesma Carta, no cap. 7, o Apóstolo dos gentios preleciona dizendo "Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido..." (v.10), e "Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente e ela consente em habitar com ele, não a deixe." (v.12).
No caso do Estado, a autoridade de Deus repousava sobre o imperador romano, que no tempo de Jesus adulto, era Tibério César. Pôncio Pilatos, governador da Judéia, recebia sua Autoridade Do imperador. Diante de Pôncio Pilatos, quando este interrogou a Jesus, alegando sua autoridade, Jesus respondeu: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se não te fosse dada de cima." (Jo.19:10,11). Jesus reconheceu a autoridade do governador romano, como de origem divina.
No caso da família, Jesus tambem reconheceu a autoridade de seus pais, como de origem divina, pois "era-lhes sujeito." (Lc. 2:51). Paulo, que, como já sabemos, era porta-voz de Jesus, ensina, em I Co. 11:3 "Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, e o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo." Na mesma Carta, em 14:34, ele continua "As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei." O mesmo apóstolo toca no assunto novamente em Ef. 5:22 "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor...Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela." É bom lembrar que o contexto todo fala de mulheres casadas, dentro da família, onde a responsabilidade da liderança é do marido.
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