“DESPENSA, s.f. Compartimento de uma casa, onde se guardam comestíveis; copa.”
“DESPENSEIRO, s.m. Pessoa encarregada da despensa.” (Dic. Brasileiro Globo).
“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (I Pe. 4:10).
1. Como diz o Dicionário, Despensa é o lugar onde se guarda comida. E como diz Pedro, todo crente (“cada um”) é um despenseiro da multiforme graça de Deus. Naturalmente estamos falando de alimento espiritual. Todo ser humano tem fome e sede espirituais, que precisam ser saciados, embora, na maioria das vezes, ele não saiba como. Os sete anos de fome que houve no Egito no tempo de José, são uma figura (tipo) dessa realidade. “E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei.” (Gn.41:55). José era o Despenseiro da Despensa de Faraó. Naturalmente José não servia o alimento para o povo pessoalmente, mas o fazia através de seus auxiliares.
“DESPENSEIRO, s.m. Pessoa encarregada da despensa.” (Dic. Brasileiro Globo).
“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (I Pe. 4:10).
1. Como diz o Dicionário, Despensa é o lugar onde se guarda comida. E como diz Pedro, todo crente (“cada um”) é um despenseiro da multiforme graça de Deus. Naturalmente estamos falando de alimento espiritual. Todo ser humano tem fome e sede espirituais, que precisam ser saciados, embora, na maioria das vezes, ele não saiba como. Os sete anos de fome que houve no Egito no tempo de José, são uma figura (tipo) dessa realidade. “E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei.” (Gn.41:55). José era o Despenseiro da Despensa de Faraó. Naturalmente José não servia o alimento para o povo pessoalmente, mas o fazia através de seus auxiliares.
Hoje, o Despenseiro é Jesus (de quem José é figura), mas alimenta o povo através de seus auxiliares, que são os seus discípulos. Um exemplo disso está na multiplicação dos cinco pães e dois peixinhos. Os discípulos, vendo a multidão faminta, sugeriram que Jesus os mandasse embora, para que comprassem pão para si. Para surpresa deles, Jesus lhes disse: “Dai-lhes vós de comer.” Em seguida, tomando os cinco pães e os dois peixes, multiplicou-os, e mandou que os discípulos servissem a multidão. (Mc. 6:34-44). No caso do alimento espiritual, a despensa são os dons espirituais que cada crente tem. O despenseiro tem a responsabilidade de não deixar as pessoas passar fome. Neste caso, o público contemplado pela Despensa são, tanto crentes, quanto não crentes. “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gl.6:10).
A responsabilidade dos despenseiros está no seu dom espiritual. Portanto é importante que cada crente saiba qual é o seu dom, e que sabendo, o exercite.
2. A segunda Despensa está mencionada em I Co 4:1,2 onde se lê: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” Aqui a despensa não contém a multiforme graça de Deus, mas os mistérios de Deus.
2. A segunda Despensa está mencionada em I Co 4:1,2 onde se lê: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” Aqui a despensa não contém a multiforme graça de Deus, mas os mistérios de Deus.
Neste caso, os despenseiros não são todos os crentes, mas uma categoria de ministros. Aqui Paulo fala de “nós” e “vós”. “Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos e vós fortes; vós ilustres e nós vis.” (I Co.4:9, 10). Deus tem uma despensa que tem mistérios. A essa despensa nem todos têm acesso, mas somente os despenseiros, que são alguns ministros, como são destacados em E f. 4:11. “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.”
Os despenseiros dos mistérios de Deus são desse nível, tanto de autoridade, quanto de responsabilidade. “Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi; por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas.” (Ef.3:3-5). Como Paulo escreve ainda em Gl. 1:11,12 “Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.”
Na igreja todos são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros. Veja também “E em toda alma havia temor, e muitas ma ravilhas e sinais se faziam PELOS APÓSTOLOS.” (At.2:43). E ainda “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo PELAS MÃOS DOS APÓSTOLOS.” Esses são os despenseiros dos mistérios de Deus. Não necessariamente os doze imediatos de Jesus, mas o ofício, que é um dom, que ainda hoje existe. Só o Espírito Santo sabe a interpretação da Bíblia, e é preciso um ato tão sobrenatural para interpretá-la, quanto foi para inspirá-la. Mas se você é despenseiro da multiforme graça de Deus, e não dos mistérios de Deus, não fique triste. Veja isto: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” (Tg. 3:1). É Deus quem decide quem é despenseiro da graça ou dos mistérios. Porém, “a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lc.12:48).
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