sexta-feira, 6 de novembro de 2015

FALTAM APENAS 14 ANOS


          Em Êxodo 21:2 está escrito: “Se comprares um escravo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça”  em 20:9,10 “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho...” e em II Pd. 3:8 “para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.” Então, seis dias de trabalho, com um dia de descanso; seis anos de trabalho escravo, depois a liberdade; seis mil a nos de escravidão do planeta, então o Milênio. Segundo a cronologia interna da Bíblia, Adão foi criado já adulto, em cerca de 4 mil anos a.C. No caso de Abraão, a respeito de seu nascimento, dentre vários cronologistas, cito dois: Whitcomb, 2165 a.C.;  Klassen, 1967. Dá 198 anos de diferença. Porém, Adão foi criado adulto, enquanto que Abraão, não. Então, eu creio que, no caso de Abraão, a contagem deve ter início, não a partir de seu nascimento, mas de sua chamada. Arredondando, podemos dizer que Adão foi criado no ano 4 mil a.C., Abraão foi chamado no ano 2 mil a.C., e  Jesus, o Messias, recebeu toda a autoridade em 29 d.C. Isto, porque o calendário começou a ser contado, quando Jesus tinha cerca de 4 anos de idade, permanecendo essa diferença. Então, Jesus morreu 33 anos depois do seu nascimento, que foi na verdade em 29 d.C. Então, temos 2 mil anos de Adão a Abraão, e 2 mil anos de Abrão até Jesus, o Messias, e mais 2 mil anos até a volta de Jesus, o Cristo. O grande erro que se cometeu, foi considerar o início da contagem dos dois mil anos, a partir do nascimento de Jesus, e não, como seria correto, da sua morte. Não propriamente da sua morte, mas de sua ressurreição e exaltação, embora possamos colocar os três fatos na mesma data, devido à sua proximidade. Percebi que a contagem dos anos de um rei, na Bíblia, se faz a partir de sua coroação, e não do se u nascimento. “No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá” (Dn.1:1). “No segundo ano do reinado de Nabucodonosor” (D. 2:1). “No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia” (Dn.7:1). “No ano terceiro do reinado do rei Belsazar” (Dn. 8:1). “No primeiro ano de Dario, filho de Assuero,  da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus” (Dn.9:1). “No décimo quinto ano do reinado de Tibério césar” (Lc. 3:1). É interessante que depois que Jesus Cristo disse “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt.28:18),  o imperador romano é chamado meramente de Cláudio. “estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio” (At.11:28) e “em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma” (At.18:2). É claro que os apóstolos Paulo e Pedro mandam que os cristãos  se submetam  às autoridades políticas, pois foram constituídas por Deus, a quem hão de prestar contas.(Rm. 13:1-7 e I Pd.2:13,14). De outra sorte haveria anarquia. Mas todos devem saber que há um rei que governa com toda a legitimidade, e as demais autoridades são seus vas salos. Este rei é Jesus. Então, não estamos no ano de 2015, mas no ano de 1986 do reinado de Jesus Cristo. Se isto for certo, faltam apenas 14 anos para ele voltar, no verdadeiro ano 2000 d.C. Mas, tenha cuidado, pois o erro no calendário pode ser de quatro, cinco ou seis anos. Se for seis, faltarão apenas doze anos.

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