quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O ARREBATAMENTO DA IGREJA


          Na seqüência da descrição do ministério das duas testemunhas, Apocalipse diz: “Quando tiverem, então,  concluído o testemunho que devem dar, a besta (o anticristo) que surge do abismo (Ap. 13:1) pelejará contra elas,  e as vencerá,  e matará” (Ap. 11:7).  

Em seguida vai dizer que os cadáveres das duas testemunhas ( a igreja)  ficarão expostos na praça da grande cidade, que literalmente pode ser Roma, mas espiritualmente, pode ser  Nova York, ou outra grande cidade do mundo, onde o pecado do homossexualismo (Sodoma), e o pecado da idolatria (Egito) predominam.  

É interessante que durante três dias e meio (literal) “muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados” (não havia televisão na época) (Ap.11:9), mas hoje, com o advento da televisão, isso pode acontecer perfeitamente. Pode ser este cenário que é mostrado em outra parte. “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam” (Ap.6:9), e “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram as suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap. 7:14). 

A grande tribulação deve durar três anos e meio, metade de sete anos, bem como o ministério das duas testemunhas (Ap. 11:3; 13:5). “Depois de três dias  e meio insepultos, um  espírito de vida, vindo da parte de Deus, entrou neles, e eles se ergueram sobre os pés” (Ap.11:11).  Pode ser este momento que Paulo descreveu: 
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar do olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”  (I Co. 15:51,52). 
Não é o arrebatamento que será instantâneo, num abrir e fechar de olhos, mas a transformação. “Todos seremos transformados” (I Co.15:51). A boa notícia que aparece aqui, é que nem todos seremos mortos, mas alguns estarão vivos, quando isso acontecer. Não contraria o sentido de Ap. 11:7, pois algumas vezes a Bíblia arredonda, usa a aproximação, como no caso de Ed. 2:13 “Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e seis”, e Ne. 7:18 “Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e sete”.  

Temos visto em filmes e documentários, os crentes sumirem instantaneamente, num abrir e fechar de olhos, e isto ficou na nossa mente, mas à luz dos textos bíblicos, não será assim. Ap. 11:12 diz “E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram.”  Não sumiram repentinamente, mas lentamente foram subindo, como aconteceu com Jesus “foi Jesus elevado às alturas, às vista deles, e uma nuvem o encobriu de seus olhos”, como também com Elias “se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou...E nunca mais o viu” (II Rs. 2:10-12). Sabemos que Eliseu viu Elias subindo, porque recebeu o que lhe pediu, porção dupla, ou dobrada do Espírito de Elias. 

O mundo também verá a igreja subindo, no arrebatamento. “E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram” (Ap.11:12).
          

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