PELA NAÇÃO DE ISRAEL
Em João 11:49-51, o sumo sacerdote Caifás profetizou que Jesus morreria pela nação de Israel. Como é uma profecia biblicamente confirmada, foi Deus quem falou pela boca de Caifás, e revelou uma verdade que ele não poderia saber de modo natural, uma vez que não cria que Jesus era o Messias.
Numa leitura superficial passa despercebida a importância dessa profecia, mas quando paramos para refletir no seu significado, podemos ficar admirados. Nação é ETNOUS, raça, povo, etnia, no caso a nação dos judeus. O centurião romano de Cafarnaum, enviou a Jesus alguns líderes judeus, para pedir-lhe que lhe curasse o servo, e lhe disseram: “Ele é digno de que lhe concedas isso; porque ama a nossa NAÇÃO e ele mesmo construiu para nós a sinagoga.” (Lc. 7:1-10). Jesus atendeu o pedido. O centurião amava a nação dos judeus.
Quando estava preso em Roma, o apóstolo Paulo, falando com os líderes judeus da cidade, disse: “Mas opondo-se a isso os (líderes) judeus, vi-me obrigado a apelar para César, não tendo, contudo, nada de que acusar a minha nação.” (At. 28:19). Mesmo sabendo que os líderes judeus de Jerusalém estavam errados, Paulo não quis acusar a sua nação, sabendo que não era uma nação qualquer. Em outro texto, Paulo prossegue, falando da nação de Israel: “Que são Israelitas, dos quais é a doção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.” (Rm. 9:4,5).
Jesus não morreu pelo Brasil, nem pela Bolívia, nem pelos EUA, nem pela Arábia, nem pela Palestina, como nação, etnia ou povo. Se assim é, a guerra entre Israel e a Palestina, não coisa simples. Deus está envolvido nisso. Aliás, Deus tem um compromisso com a nação de Israel, que não tem com nenhuma outra. Porém, nós outros, podemos ter acesso ao reino de Deus, de forma individual, incluídos no mandato de Jesus “Fazei discípulos de todas as nações” e “pregai o Evangelho a toda criatura”, mediante a fé no Messias judeu, Jesus de Nazaré.
Os brasileiros, os bolivianos, os americanos, ao árabes, os palestinos, deveremos estar incluídos na multidão que João viu em Apocalipse: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas mãos.”(Ap.7:9). Essa é a contribuição das nações para o reino de Deus. Mas não é o caso da nação de Israel, pois dela está escrito, no mesmo capítulo 7 de Apocalipse: “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.” (Ap.7:4-8). Segue-se os nomes das doze tribos dos filhos de Jacó, de onde vem as doze tribos que formam a nação de Israel. Doze mil de cada tribo, totalizando cento e quarenta e quatro mil.
A guerra entre Israel e o Hamás passa por esse entendimento. O Hamás não aceita a existência da nação de Israel naquela terra. Porém, se Deus está cumprindo a sua palavra de restaurar a nação, o preço pela nação já foi pago. Jesus já morreu por ela. Então é suicídio se meter numa briga dessa. O Hamás pode estar como os antigos judeus, ao perseguir a Igreja judaica, lutando contra Deus, mesmo sem saber, como disse o rabino Gamaliel. “E agora digo-vos: Daí de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.” (At. 5:38,39).
Nenhum comentário:
Postar um comentário